Mansfield Park – A Ópera

Você consegue imaginar uma ópera baseada em Mansfield Park? Pode acreditar! A nova ópera de Jonathan Dove é baseada no livro de Jane Austen e será exibida em Boghton House, a residência do Duque de Buccleugh’s Northamptonshire, no dia 31 de julho. Em seguida, cotinuará a turnê até meados de agosto.
Veja detalhes aqui: Heritage Opera. O tickets para agosto custam apenas 20 libras!

Veja, abaixo, a lista dos cantores e demais artistas:
Fanny Price – Serenna Wagner
Lady Bertram – Nuala Willis
Sir Thomas Bertram – John Rawnsley
Maria Bertram – Eloise Routledge
Julia Bertram – Paloma Bruce
Edmund Bertram – Thomas Eaglen
Aunt Norris – Birgit Rohowska
Mary Crawford – Sarah Helsby Hughes
Henry Crawford – Nicholas Sales
Mr Rushworth – Darren Clarke
Pianists – Jonathan Ellis / Paul Greenhalgh
Director – Michael McCaffery
Designer – Elroy Ashmore-Short
Artistic Director/Conductor – Chris Gill

Mansfield Park no Teatro

O musical Mansfield Park entrou em cartaz no Teatro Colony em Palmer, Alaska nos Estados Unidos.Entretanto, não há informações no site nem na página do grupo do Facebook a respeito de futras datas de apresentações.
Você poderá escutar as músicas aqui.
Lista completa do elenco, clique aqui.

Áudio Livros – Audio Books

O site Castlibrary está com uma oferta em áudio books de Jane Austen. Os livros são narrados e o comprador poderá baixá-los diretamente para seu computador e dispositivos eletrônicos. Algumas coleções existem também em formato tradicional, em formato CD, e estão à venda no Site Amazon. Entretanto, a dirença está no preço, para fazer o download você pagará cerca de 7,98 dólares, enquanto que para adquirir os CDs você pagará muito mais.
A Castlibrary tem outras coleções. Veja as que eu selecionei abaixo:
Clique em cada áudio livro para maiores detalhes:
Veja aqui a lista completa de áudio books.
Logo no início deste blog, em 2008, eu fiz uma série de posts sobre um projeto chamado Librivox, onde voluntários gravaram os livros de Austen em formato digital, todos disponíveis para download gratuito.

Jane Austen por Luciana Darce – Parte 3/6

O trabalho dignifica o homem
“Não sei se vocês já perceberam, mas em geral, personagens de uma história não são mostrados trabalhando – a não ser que o trabalho deles tenha alguma coisa a ver com a narrativa ou seja absolutamente necessário para o desenrolar dos acontecimentos. Sabemos que fulano ou sicrano é médico, advogado, engenheiro, jornalista, escritor ou o raio que o parta, mas não o acompanhamos no trabalho (nem para escovar os dentes, tomar banho, fazer necessidades fisiológicas, etc).
Venhamos e convenhamos que, se queremos rotina, a gente já tem a nossa própria e não precisamos de histórias que as repitam.
Aos leitores de Austen, contudo – ou de romances de época em geral – talvez salte aos olhos como todo mundo parece mais ou menos desocupado; tudo o que se fala é sobre casamentos, bailes, piqueniques, caminhadas, chapéus e “ai, meu Deus, a milícia está em Meryton!”.
Sabemos que a fortuna de Bingley veio do comércio e que sir Thomas Bertram tem uma plantação em Antígua, para onde tem de viajar a certa altura de Mansfield Park porque os negócios não vão lá muito bem. Sabemos que Mr. Darcy tem uma renda de dez mil libras por ano e que volta e meia ele se encontra com seu administrador em Pemberley para cuidar de negócios.
Nenhum destes cavalheiros, contudo, tem uma profissão.
A sociedade à época de Austen, nestes termos, lembra um pouco Atenas na era clássica, onde os homens livres, a casta superior em sua hierarquia, não trabalhava, uma vez que o trabalho era coisa de escravos – eles administravam e lucravam com o trabalho dos escravos e de resto, passavam seus dias a filosofar (ou o que quer que achassem interessante fazer).
Aliás, sobre a escravidão, por causa de uma única linha em Mansfield Park, acadêmicos dedicaram páginas e páginas a discutir se Austen era contra ou a favor da abolição.
— Mas eu falo com ele mais do que costumava. Não ouviu eu o interrogar ontem à noite sobre o tráfico de escravos?
— Ouvi — e tive esperança de que à pergunta fosse seguida de outras. Seu tio havia de gostar que lhe tivesse pedido outras informações.
— E eu queria muito fazer outras perguntas — mas estava um silêncio tão pavoroso! E enquanto meus primos estavam ali sentados sem dizer uma palavra, parecendo não se interessar absolutamente pelo assunto, eu não quis… — parecia que eu queria me exibir à custa do silêncio deles, mostrando uma curiosidade e um prazer pelas informações que ele decerto desejaria fossem manifestados pelas suas próprias filhas.
Não acho que se possa chegar a uma decisão definitiva acerca do assunto apenas com essa passagem, mas, a se considerar que é Fanny que questiona Sir Thomas e conhecendo seu próprio histórico e seu lugar na casa dos Bertram, eu não acredito que ela teria perguntado nada ao tio com idéias de elogiar o regime escravocrata.
Mesmo porque, quando Austen escreve esse livro, entre 1812 e 1814, a Inglaterra já editara o Ato contra o Comércio de Escravos de 1807 (que aboliu o comércio de escravos no Império Britânico, mas não a escravidão propriamente dita; que teve de esperar pelo Ato de Abolição da Escravatura de 1833).
De toda forma, o trabalho não era considerado lá muito dignificante na Inglaterra da virada do século XVIII para o XIX. Um cavalheiro vivia de renda – investia sua fortuna em títulos (fundos do governo, das Companhias das Índias, etc.) e passava o resto da vida recebendo as rendas desses investimentos.
Para investir, claro, primeiro você precisa de dinheiro, e é daí que vem a questão das heranças, um problema diversas vezes abordado nas obras de Austen.
Então… se você é o primeiro filho homem de um cavalheiro, você está feito na vida: vai receber sua herança, aplicá-la, e passar o resto da vida passeando, freqüentando a sociedade, jogando cartas e caçando faisões, tudo isso pago com as rendas que você recebe da sua fortuna aplicada em títulos.
Se você não é o primeiro filho… bem, você terá então de abrir caminho por si mesmo. Você tem, basicamente, três opções: casar-se com uma herdeira (como pretendia o capitão Fitzwilliam), fazer carreira militar (preciso falar de Wentworth e cia?) ou virar clérigo (como Edmund Bertram, Henry Tilney e Edward Ferrars).
Como já tratamos dos militares no capítulo anterior deste artigo, vamos nos deter nos clérigos por algumas linhas.
Antes de mais nada, temos de lembrar que a Inglaterra de Austen é anglicana e que a Igreja Anglicana tem regras diferentes da Católica em relação à vida de seus ministros. Para começar, eles não precisam ser celibatários.
Na verdade, ser um clérigo era como outra profissão qualquer, para a qual você não precisava ter particular vocação, recebia uma paga, além de uma casa na paróquia de que fosse cuidar.
É bom lembrar que cada paróquia tinha seu patrono – geralmente o grande senhor de terras do lugar, o cavalheiro que tivesse o maior ranking entre seus companheiros – e que era esse patrono o responsável pela designação ou indicação do vigário de seu gosto para sua paróquia.
Assim é que se explica como Darcy poderia ter feito a fortuna de Wickham; ou a ajuda que o Coronel Brandon representa para Edward e ainda porque Mr. Collins é tão ansioso por agradar Lady Catherine.
Agora, se você é uma mulher à época de Austen… bem, se você for uma herdeira, ótimo. Você pode viver como Georgiana Darcy, Caroline Bingley ou Emma Woodhouse.
No geral, contudo, a situação feminina não era das melhores, especialmente a se considerar o chamado “direito de primogenitura”, pelo qual as mulheres eram sempre preteridas em prol do parente homem mais próximo – e servem como exemplos aqui a propriedade de Mr. Bennet (Orgulho e Preconceito) e o título de baronete e as propriedades de Sir Elliot (Persuasão), que, na falta de um filho varão, iriam para as mãos de outros parentes, deixando as filhas dos respectivos cavalheiros numa situação precária.
Não bastasse isso, uma vez casadas, as mulheres, no sentido legal, tinham sua existência suspensa. Em outras palavras, ela se tornava o marido.
Não, sério, é isso mesmo. No sistema legal britânico da época, se você quisesse processar uma mulher, tinha de processar o marido dela. E, se ela quisesse processar você, ela teria que convencer o marido a fazê-lo. Se o marido quisesse fazer a doação de uma propriedade para o nome da esposa, ele não podia fazê-lo porque… bem, porque era o equivalente a fazer uma doação para si mesmo. Se a mulher fosse uma autora e ganhasse dinheiro com isso… o dinheiro era do marido. E por aí vão as conseqüências dessa interpretação legislativa.
Pense que você é uma mulher com sua própria fortuna, casada, nessa época. Pense que você decide se divorciar – lembrando que a separação é permitida pela Igreja Anglicana, tendo sido um dos motivos pelos quais Henrique VIII fez a reforma religiosa. Nesse momento, você até tinha uma personalidade jurídica, mas percebe que toda a sua fortuna pertence ao seu marido e uma vez que você se separe, ele vai ficar com ela?
Complicado, não? Essa questão legal fazia o divórcio – ao menos para as mulheres – virtualmente impossível.
Contudo, o marido podia deixar uma renda, em testamento, para sua esposa – acredito que era essa a idéia de Mr. Dashwood caso tivesse herdado Norland Park: a propriedade ficaria, de uma forma ou de outra, com o filho, mas as rendas da fortuna poderiam ser divididas entre as mulheres.
Para finalizamos por hoje, uma pequena curiosidade que encontrei enquanto pesquisava para escrever esse artigo, uma espécie de ‘censo’ da Inglaterra da época:
Mapa da Sociedade Inglesa em 1814

(Retirado de Patrick Colquhoun, A Treatise on the Wealth,
Power, and Resources of the British Empire, 1814)
Classes mais altas: família real, lordes espirituais e leigos, grandes oficiais de propriedade, nobres acima do degrau de baronete.
Chefes de família: 576
Total de pessoas: 2.880
Segunda classe: baronetes, cavalheiros, outros com grandes rendas.
Chefes de família: 48.861
Total de pessoas: 234.305
Terceira classe: clérigos, doutores, mercadores e manufatureiros em grande escala, bancários.
Chefes de família: 61.000
Total de pessoas: 112.200
Quarta classe: clérigos de categoria mais baixa, médicos, advogados, professores, donos de navios, mercadores e manufatureiros de segunda categoria, gerentes, artistas, construtores, mecânicos, pessoas com rendas moderadas.
Chefes de família: 233.650
Total de pessoas: 1.168.250
Quinta classe: comerciantes, estalajadeiros, editores, pessoas de outras diversas ocupações.
Chefes de família: 564.799
Total de pessoas: 2.798.475
Sexta classe: trabalhadores mecânicos, artistas, artesãos, trabalhadores rurais.
Chefes de família: 2.126.095
Total de pessoas: 8.792.800
Sétima classe: mendigos, vadios, ciganos, pessoas desocupadas sustentadas por atividades criminosas.
Chefes de família: 3.371.281
Total de pessoas: 16.165.803
Forças armadas e marinha: oficiais, incluindo não comissionados, soldados, marinheiros, pensionistas.
Chefes de família do exército: 10.500
Total de pessoas: 69.000
Chefes de família da marinha: 120.000
Total de pessoas: 862.000

Eu me pergunto como esse censo terá sido feito… será que chegavam para o povo na rua e perguntavam “com licença, você é uma pessoa desocupada que se sustenta através de uma atividade criminosa?”
Hum… grandes mistérios da humanidade…
Feitas todas essas considerações históricas, vamos agora analisar um pouco do estilo que fez de Austen essa autora consagrada e alguns dos motivos pelos quais ainda hoje, duzentos anos depois, lê-la ainda está na moda. (continua no próximo post)”

II Encontro Nacional da JASBRA – Parte II

Dando continuidade à série de posts sobre o II Encontro Nacional da Jane Austen Sociedade do Brasil, hoje apresento o vídeo exclusivo que a escritora Lynn Shepherd gravou para nós fãs brasileiros de Jane Austen. Lynn fala de seu novo livro ‘Assassinato em Mansfield Park’ (Murder in Mansfield Park), onde a história é narrada sob o ponto de vista de Mary Crawford. Espero que gostem! As legendas estão em português e é fruto do trabalho de Eveline Gomes e Luciana Viter. Meninas, muito obrigada!
Lynn Shepherd é Doutora em Literatura pela University of Oxford
Lynn, we would like to thank you for this such wonderful video! All participants of the JASBRA’s II National Meeting really enjoyed to know more about your book and your interesting idea to write a book using a different point of view! Thanks a lot! We wish you lots of success! And we hope that a brazilian edition of your book comes soon!

iPlayer BBC Radio

A BBC oferece uma programação diversificada sobre Jane Austen!
Já estão disponíveis quatro programas relacionados ao livro Razão e Sensibilidade:
***
Se você gostou, espere que ainda tem mais!
A partir do dia 14 até o 17 de abril, teremos programas sobre Mansfield Park (preste atenção porque a hora mencionada abaixo pertence ao fuso horário da Inglaterra):
14/04 – 10:00–11:00 – The Family at Mansfield (1/3):  Poor relation Fanny Price comes to live with her wealthy uncle and aunt and four cousins.
15/04 – 10:00–11:00 – Mr Crawford Changes Tack (2/3):  The Crawfords cause confusion for Fanny Price – and her brother William returns.
16/04 – 10:00–11:00 – Portsmouth and After (3/3):  Both Fanny and Tom face disappointment and hope in equal measure.

A escola da maledicência

Jane Austen cita vários livros no capítulo 14 de Mansfield Park, quando os personagens estão tentando escolher a melhor peça para apresentarem. Recentemente descobri recentemente que o livro The School for Scandal recebeu ilustrações de Hugh Thomson (muito famoso por suas ilustrações dos livros de Austen). The School for Scandal foi escrito por Richard Brinsley Sheridan. O livro em inglês encontra-se em domínio público aqui.
A imagem acima foi copiada do site: Childscapes
As imagens abaixo foram copiadas do site: Goldenbks
Algumas capas que estão à venda no site da amazon:
Dvd de uma apresentação na Broadway:
Encontrei em português dois títulos para o livro:
Escola de má-língua (Civiliação Brasileira)
Escola de maledicência (Papirus)

O Natal nos livros de Austen

Como o dia de hoje é um dia festivo, vale à pena resgatar um post do ano passado sobre o assunto!
Ilustração de Alan Wright
O Natal só foi proclamado feriando nacional na Inglaterra após 1834 – dezessete anos depois da morte de Jane. Porém, durante a vida de Jane já havia uma observância da data e as pessoas costumavam saudar umas às outras com desejos alegres e afetuosos, repletos de rituais, supertições e idas à Igreja. No entanto, o natal celebrado por Jane e seus contemporâneos em nada se parece com o que vivemos: correria e tumulto em lojas, pois na época não havia o apelo comercial para a data.
Eu fiz uma busca em 6 livros da Jane e encontrei em todos citações sobre a data:
“… This is quite the season indeed for friendly meetings. At Christmas every body invites their friends about them, and people think little of even the worst weather. I was snowed up at a friend’s house once for a week. Nothing could be pleasanter. I went for only one night, and could not get away till that very day se’nnight.” Chapter XIII – EMMA
“A verdade é que esta é a estação do ano mais adequada para as reuniões amistosas. No Natal todo mundo convida a seus amigos e a gente não se preocupa muito com o tempo, embora seja muito frio. Estava nevando e fiquei sitiado na casa de um amigo por uma semana. Nada poderia ser mais agradável. Eu fui para permanecer por uma noite, e não pude sair por sete dias seguidos.”
“… Luckily the visit happened in the Christmas holidays, when she could directly look for comfort to her cousin Edmund; and he told her such charming things of what William was to do, and be hereafter, in consequence of his profession, as made her gradually admit that the separation might have some use. Edmund’s friendship never failed her…” Chapter II – MANSFIELD PARK
“… Felizmente isto se deu justamente nas férias de Natal, de forma que Fanny pôde encontrar consolo junto ao primo Edmund; e ele lhe falou com tanta simpatia de William, das coisas formidáveis que ele iria fazer em razão da profissão que abraçara, que finalmente ela se convenceu de que a separação só poderia lhe ser útil. A amizade de Edmund por ela foi sempre sincera…”
“… The very first day that Morland came to us last Christmas–the very first momentI beheld him–my heart was irrecoverably gone…” Chapter XV – NORTHANGER ABBEY
No Natal passado, no dia em que o Morland veio à nossa casa, assim que o vi, o meu coração ficou irremediàvelmente perdido de amor.
“… They had left Louisa beginning to sit up; but her head, though clear, was exceedingly weak, and her nerves susceptible to the highest extreme of tenderness; and though she might be pronounced to be altogether doing very well, it was still impossible to say when she might be able to bear the removal home; and her father and mother, who must return in time to receive their younger children for the Christmas holidays, had hardly a hope of being allowed to bring her with them…” Chapter XIV – PERSUASION
Quando vieram embora, Louisa já se sentava, mas a sua cabeça, embora lúcida, estava extremamente fraca, e os seus nervos demasiado sensíveis; e, embora se pudesse dizer que, de um modo geral, a recuperação decorria muito bem, ainda era impossível dizer quando estaria em condições de suportar a viagem de regresso a casa; e o pai e mãe, que tinham de voltar a tempo de receber os filhos mais novos para as férias de Natal, acalentavam poucas esperanças de a trazerem com eles.
“… I sincerely hope your Christmas in Hertfordshire may abound in the gaieties which that season generally brings, and that your beaux will be so numerous as to prevent your feeling the loss of the three of whom we shall deprive you …” Chapter XXI – PRIDE AND PREJUDICE
Desejo-lhe sinceramente que o Natal em Hertfordshire seja cheio de alegrias próprias que esta estação geralmente traz, e que não lhe faltem admiradores, para que não sinta a ausência dos três que lhe privamos.
“… I remember last Christmas at a little hop at the park, he danced from eight o’clock till four, without once sitting down …” Chapter IX – SENSE AND SENSIBILITY
Lembro-me de que no Natal passado, em ocasião de um pequeno baile no parque, ele dançou das oito horas da noite até as quatro da manhã, sem sentar-se nem uma vez sequer.

Mansfield Park – análise dos personagens

Hoje apresento uma pequena introdução que fiz para a edição de Mansfield Park, versão bilingue, publicada pela Editora Landmark. Para ler o texto, é só clicar no arquivo abaixo e ampliar a tela se necessário.
O texto é curtinho, mas faço algumas considerações sobre Edmund Bertram e Fanny Price (personagens principais). Espero que gostem!

Leilão na Christies

A Christies é uma casa de leilões muito conhecida em Nova York, vejam os valores dos livros de Austen – primeiras edições:
Sense and Sensibility – $32,500 (dólares)
Northanger Abbey – $8,750 (dólares)
Pride and Prejudice – $52,500 (dólares)
Mansfield Park – $15,000 (dólares)
Emma – $104,500 (dólares)
Persuasion – não encontrei na busca
Imagens com detalhes de alguns dos livros leiloados:
                     Emma                                        Pride and Prejudice