Algumas imagens da nova adaptação:


Como disse anteriormente, por barreiras linguísticas não consegui encontrar todos os livros em hebraico, nem sequer sei se já foram traduzidos para o hebraico. Abaixo, alguns exemplares que encontrei:



Algumas imagens da nova adaptação:


Como disse anteriormente, por barreiras linguísticas não consegui encontrar todos os livros em hebraico, nem sequer sei se já foram traduzidos para o hebraico. Abaixo, alguns exemplares que encontrei:




Laurence Olivier (quinto lugar)
David Morrisey
Hattie MorahanNa categoria melhor ator coadjuvante, o ator Hugh Bonneville foi eleito por sua atuação em Lost in Austen (Mr. Bennet – pai de Elizabeth Bennet, em Orgulho e Preconceito). Nas categorias Melhor Lançamento de Ficção e Melhor Lançamento de Não-Ficção, foram eleitas as autoras Emma Campbell Webster e Lori Smith, respectivamente. Todos os vencedores foram anunciados a um evento a rigor no Hilton Hotel em Bath.

Hugh Bonneville
A premiação do Jane Austen Regency Awards premia o trabalhos de atores, autores e outros associados à escritora, e a votação é realizada on-line pelo fãs de todo o planeta. O diretor do Jane Austen Centre, David Baldock, disse: “O interessante é que estes prêmios refletem as escolhas de fãs do mundo inteiro e agora estão sendo reconhecidos como as mais prestigiosas premiações relacionadas à Jane Austen”.
******
Ao sugerir que vocês votassem eu não quiz mencionar quais eram os meus eleitos, mas agora posso confessar! Apesar de considerar que Colin Firth é meu Mr. Darcy favorito, resolvi agraciar o Matthew com meu voto pois ele foi meu primeiro Darcy! Quero dizer, o primeiro Darcy que assisti no cinema. 🙂
Confesso que votei e estava na torcida pelo David Morrisey e Hugh Bonneville!
Da esquerda para a direita (parte superior): Elliot Cowan (2008), Colin Firth (1995) e Matthew Macfadyen (2005)
Da esquerda para a direita (parte inferior): Martin Henderson (2004), Laurence Olivier (1940) e David Rintoul (1980)
Vocês podem votar nas seguintes categorias:
1) Melhor ator em uma adaptação de Jane Austen (Best actor in a Jane Austen adaptation).
2) Melhor atriz em uma adaptação de Jane Austen (Best actress in a Jane Austen adaptation).
3) Melhor ator coadjuvante (Best Supporting Actor).
4) Melhor adaptação (Best New Adaptation)
5) Melhor livro de ficção – lançamento (Best New Fiction)
6) Melhor livro de não-ficção – lançamento (Best New Non-Fiction)
7) O Melhor Mr. Darcy de todos os tempos (The Jane Austen Sponsored Award – Best Ever Mr Darcy)
Eu já tenho os meus favoritos, e você?
*****
Dica: Minha amiga Laurie Vieira Rigler, autora do Confessions of a Jane Austen Addict está concorrendo ao prêmio de melhor livro de ficção!
**********

* Você se reconhece em alguma destas situações? Se afirmativo, então é hora de revelar!
* Sua melhor amiga pensa que você está de brincadeira, apesar de ter visto a última versão de Orgulho e Preconceito duas vezes. Ela, diferente de você, não tem nenhum problema para separar ficção da realidade.
* O seu amado lhe diz que encontraria sua marca favorita facilmente na lojinha mais próxima (com certeza ele não acertará) e acha um absurdo ter que andar de loja em loja porque acha desagradável.

Por Genilda Azerêdo*
Orgulho e Preconceito – Hollywood sem beijo**

Ao contrário de outras adaptações de Austen, em Orgulho e Preconceito as músicas e as danças são festivas e alegres, algo que se alinha co
m certa leveza da narrativa (em oposição, por exemplo, às narrativas de Razão e Sensibilidade, Persuasão ou Palácio das Ilusões). O ritmo da música (e, conseqüentemente, da dança), no entanto, muda quando Lizzy e Darcy dançam. O contraste com as danças anteriores fica explícito. O ritmo mais lento possibilita que conversem; a câmera se demora nos dois, já que precisam ser revelados (não só um ao outro, mas ao espectador). Por um momento, inclusive, cria-se a ilusão de que apenas os dois rodopiam no salão, o que mostra a função da dança como ritual erótico.De modo geral, ainda que em determinados momentos haja exagero (Mr. Collins, por exemplo, soa caricatural), o filme consegue refletir temáticas relevantes da narrativa de Austen; consegue, ainda, em determinadas cenas, uma tonalidade de humor e ironia característica da autora.
a – que a crítica social, principalmente quando consideramos o estilo altamente irônico de Austen), esta adaptação também acaba por se definir como “hollywoodiana”, principalmente no tratamento que dá à relação entre Lizzy e Darcy.Para ilustrar a ênfase na relação romântica, tomemos como exemplo as duas cenas em que Darcy se declara a Lizzy. Em Austen, é comum o narrador fazer uso de narração sumária, ou do discurso indireto, exatamente como estratégias para a criação de um distanciamento, para a quebra ou diluição da emoção, em momentos de grande densidade dramática. É o caso no que diz respeito ao desenvolvimento gradual da relação afetiva entre Lizzy e Darcy. Mas não só isso. No romance, na primeira vez em que Darcy declara seu amor a Lizzy, eles estão dentro de casa. No filme, como era de se esperar, há não só a dramatização do diálogo (“showing” em vez de “telling”) e o deslocamento espacial, na medida em que a cena acontece ao ar livre, mas também a utilização de um contexto de trovões e chuva forte, além de uma música que adensa a carga (melo)dramática da situação, o que a
caba culminando num imenso clichê romântico.A segunda cena, quando os mal-entendidos entre eles já foram esclarecidos, e Darcy novamente renova seu sentimento por Lizzy, também chama a atenção em termos de construção visual. Aqui, como no romance, o encontro se dá ao ar livre. No entanto, diferentemente do romance, o encontro entre eles se dá de madrugada, algo impensável para aquele contexto pré-vitoriano, principalmente quando consideramos os personagens envolvidos (protagonistas, e, portanto, guiados por certas regras de conduta e racionalidade). É claro que, mais uma vez, a utilização desse espaço acentua a carga dramática (tornando-a romântica) da situação e cria um deslocamento em relação ao contexto de Austen.
scuridão inclusive acentuada pelas vestimentas escuras de ambos – acaba por remeter a um contexto posterior, vitoriano, sendo bem mais adequada aos arroubos e romantismo das irmãs Brontës, por exemplo, que a contenção de Austen. Esses recortes servem para mostrar a escolha ideológica por trás da adaptação. Se, como diz Dudley Andrew, “adaptação é apropriação de significado de um texto anterior” (e um texto pode ter significados variados, ficando a critério do cineasta e roteirista dar maior visibilidade a um ou a outro), fica evidente que a escolha empreendida, neste caso, tentou conciliar a crítica social de Austen à história pessoal de Lizzy e Darcy; porém, ao romantizar (principalmente em termos visuais) a narrativa privada, o filme perdeu a chance de, por exemplo, aprofundar as relações inseparáveis entre o público e o privado em Austen. No entanto, talvez como certo consolo, o final do filme acaba por resgatar, mais uma vez, a tonalidade contida de Austen, através da ausência do beijo e da conclusão do filme sem a cena do(s) casamento(s). De modo que talvez a melhor definição para esta adaptação seja “Hollywood sem beijo”.