ERRATA! Precisamos falar sobre Darcy – Chá com Jane Austen

Prezados Leitores,
 

a data correta do encontro da JASBRA-AM é dia 23 de fevereiro. Já modifiquei os dados abaixo.

A Bruna Chagas (JASBRA-AM) nos escreve o convite abaixo:

Chá com Jane Austen: Precisamos falar sobre Darcy

 
Nada melhor que começar o ano com a continuação das comemorações do bicentenário de Orgulho e Preconceito em Manaus com a segunda edição do Chá com Jane Austen: Precisamos falar sobre Darcy, com o tema –  “Mr. Darcy, o homem de Jane Austen: do sec XIX ao sec XXI”, realizado pela Jasbra/Am.
O Chá será dia 23 de fevereiro, a partir das 16h, na Casa do Lago, no Aleixo (passo endereço completo para quem confirmar). Para participar, basta confirmar presença via e-mail jasbraam@gmail.com ou mesmo pela fan page do facebook
No evento que marca a primeira parte das atividades da Jane Austen Sociedade do Brasil no Amazonas, haverá um bate-papo saudável com as colegas da Jasbra/AM, onde será abordado a importância e a paixão por esse personagem que marcou e continua a marcando gerações de leitores e amantes das obras de Austen. Além disso, haverá um chá com guloseimas e ainda sorteio de brindes. 
Contamos com a presença dos amazonenses fãs de Austen!
Por Bruna Chagas (Representante da Jasbra no Amazonas)

Um Chá com os Darcy – Fotos (Encontro no Recife)

Ontem tivemos nosso encontro do Clube do livro cá no Recife para abrir as comemorações do bicentenário de Orgulho e Preconceito. Como já tínhamos feito um debate do livro anteriormente, dessa feita nos reunimos no Café São Braz lá do Paço Alfândega para uma conversa mais informal, com direito a bombas calóricas, arroubos cinematográficos e muita risada.

O pessoal foi chegando devagar, de mansinho, a gente foi tendo de adicionar mesas e cadeiras, enquanto a conversa rolava, brindes eram feitos, livros com capas diferentes iam aparecendo sobre a mesa – embora todos num mesmo tema, todos num mesmo pensamento.

E, claro, como já é tradicional depois dessas nossas conversas, tivemos os sorteios de brindes… e aí, vocês se lembram que estive falando que íamos ter uma surpresa na
data? Pois é, a Dani, desenhista lá do Coruja e a Angélica, responsável pelo Design by Angel, juntaram-se para fazer alguns dos mimos mais lindos que já, inspirados em Orgulho e Preconceito.

Todo mundo foi à loucura!


Para quem não foi e perdeu o sorteio, ou quem estava lá e não foi sorteado, não precisa chorar: a Angel disse que ia colocar os produtos na lojinha e em breve eles estariam disponíveis para todos.

Então, é isso… nosso próximo encontro da JASBRA será dia 16 de setembro, voltando aos debates normais, dessa vez com Mansfield Park. Vejo vocês lá, pessoas!

Mais um Mashup Trowndown

Encontrei este vídeo hoje, compartilhei com a Vic do Jane Austen Today.
O vídeo é um mashup de Jane Austen’s Pride and Prejudice e o ator D.C.I. Gene Hunt. Parece que o ator acaba invadindo alguns clássicos da literatura!
Veja aqui o vídeo maluco dele em Robin Hood.
Veja aqui o vídeo Agatha Christie.

Happy Birthday Jane!

Hoje é aniversário de Jane! Temos muito o que agradecer a essa fabulosa escritora que muito bem retratou sua época, os costumes e rotinas das pessoas!
Jane Austen nasceu no dia 16 de dezembro, no comecinho da noite, na casa da paróquia de Steventon, Hampshire. Não houve necessidade de um médico, já que era raro chamar um naquela época e também porque o médico mais próximo  estava a 7 milhas de distância. Os pais de Jane ficaram muito felizes por terem uma segunda filha, o que seria um presente para Cassandra (a única irmã de Austen) e seria sua companhia. A bebê Jane foi logo batizada por seu pai, como todas as crianças da família. Fariam a cerimônia na igreja mais tarde, quando tempo estivesse melhor. A mãe de Austen não deveria colocar os pés fora da cama por cerca de duas semanas. Quando as crianças finalmente foram autorizadas a entrarem no quarto onde Jane se encontrava, viram que o bebê tinha um rostinho redondo, bochechinhas gordas e negros olhos! Todos concordaram que ela se parecia com Henry, um dos irmãos.
***
Tradução e adaptação de Adriana Zardini baseada no texto de Claire Tomalin,
retirado do livro Jane Austen – A Life, páginas 3, 4 e 5.
Leia também: O batismo de Jane

Austen e Zibia Gasparetto

Não se assustem! Não se trata de um romance psicografado ou uma nova criação de Zibia Gasparetto! Se abrindo para a vida.
É apenas uma curiosidade! Hoje estive na SBS e vi que lá havia um livro (esqueci o nome agora) com a letra da Austen na capa. Ao visitar o site da Saraiva vi uma promoção do livro de Zibia com a letrinha de Austen também! Interessante!
Outro dia, conversando com a Ana Maria, ela me disse que a fonte da caligrafia de Austen estava em um cd, desses que a gente compra em bancas de revistas, com mais de 2000 fontes!
Outro dia fui compras uns bombons na Cacau Show e lá estava: a letra de Austen de todo tamanho no menu da loja!
Como é que a fonte com a letra de Austen foi parar no mercado publicitário e editorial? Mistério…
Estranho como as coisas se propagam na internet, sem ao menos dar crédito à Pia, criadora da fonte.
Pia é muito gentil e tentou fazer a fonte da letra de Austen com a maior semelhança possível com a caligrafia de autora, podemos usar para qualquer tipo de produção pessoal: blogs, sites, trabalhos acadêmicos, cartões. Mas se você for usar a fonte para criar algo que possa vender, ai a situação muda. Pia informa em seu site que é preciso pagar uma espécie de licença para usá-la para fins comerciais.
No nosso caso, Pia cedeu o uso da letra gratuitamente para o Jane Austen Sociedade do Brasil. Na época que eu estava criando a bolsa e a camiseta da sociedade, enviei um e-mail para Pia e ela me disse que se tratava de uma sociedade de estudos e por isso nós podemos usar gratuitamente! Thanks again Pia!

O que realmente matou Jane Austen?

Texto traduzido e gentilmente cedido por Valéria Fernandes do Shoujo-Cafe

O que realmente matou Jane Austen?
Por Richard Allen Greene, CNN
Londres, Inglaterra (CNN) – É uma verdade universalmente reconhecida – ou quase – que Jane Austen, a autora de “Orgulho e Preconceito,” morreu de uma rara doença chamada mal de Addison, que tira do corpo a capacidade de produzir hormônios fundamentais. Katherine White não acredita nisso.
White, ela mesma portadora do mal de Addison, estudou as próprias cartas de Austen e as de seus parentes e amigos, e concluiu que os sintomas chave não batem com aqueles conhecidos da doença. A doença – uma falência das supra-renais – era desconhecida nos dias de Austen, tendo primeiro sido identificada quarenta anos depois da sua morte aos 41 anos em 1817.
Foi um médico chamado Zachary Cope quem primeiro propôs que o mal de Addison tinha matado Austen – uma novelista muito amada e cujas comédias de costumes continuam vendendo vigorosamente e inspirando filmes como aqueles com Keira Knightley, Donald Sutherland, Kate Winslet e Hugh Grant. (Para não mencionar as homenagens como a inspirada em Bollywood “Bride and Prejudice” e o inesperado bestseller deste ano “Pride and Prejudice ans Zombies”.)
O artigo de Cope, publicado no British Medical Journal de 1964, atraiu a atenção de White cerca de dois anos atrás. “Quando eu li o sumário que Zachary Cope tinha feito dos sintomas, eu pensei, bem, não está correto,” White contou para a CNN.
Ela concentrou sua atenção em um comentário que Austen fez em uma carta para um amigo menos de dois meses antes de sua morte: “Minha cabeça está sempre clara, e eu raramente sinto alguma dor.” Isto não é o que as vítimas do mal de Addison costumam dizer normalmente, White diz. “As pessoas costumam ter dores de cabeça intensas e sentem-se como se estivessem com uma ressaca infernal,” ela diz.
Santa Elizabeth da Trindade, que morreu de Addison em 1906, comparou seu próprio sofrimento com o da crucificação, White observou. Pacientes também costumam ter dificuldade em lembrar palavras, e costumam ter dificuldades para falar, insônia e confusão mental. Austen, ao contrário, ditou um poema cômico de 24 linhas para sua irmã menos de 48 horas antes de morrer.
White não é a primeira a questionar a teoria de que o mal de Addison teria matado Austen. A biógrafa britânica Claire Tomalin sugeriu em 1997 que um linfoma era o culpado. White também considera esta teoria improvável. Ela suspeita que a resposta é muito mais simples: tuberculose.
Tomalin “estava ainda pensando em doenças do primeiro mundo. Ela sugeriu linfoma por conselho dos médicos,” White argumenta. “Se você pensa sobre a tuberculose, que era comum nos dias de Jane Austen, estatisticamente falando, a causa da morte mais razoável era a tuberculose contraída através de leite não pausterizado do que uma condição obscura como o linfoma,” White diz.
O biógrafo de Austen, John Halperin, não tem certeza do que matou Austen – mas o que quer que seja, ela afetou sua escrita conforme sua vida foi chegando ao fim, ele diz. Seu último romance completo, “Persuasão,” é “bem mais triste e madura do que qualquer uma das outras,” ele diz. “Nós temos a sensação de que decisões adiadas nunca retornam. Este sentimento é muito claro em “Persuação”.” O tom é muito triste, mesmo que a heroína se case com o homem que ela ama no final,” Halperin diz. Na verdade, as anotações de Austen mostram que ela considerou um outro final, no qual a heroína não se casava com o homem amado.
Halperin acredita que Austen morreu do mal de Addison, ele disse, embora ele aponte que sua biografia, “The Life of Jane Austen,” foi publicada em 1984, e que desde então houve muito avanço nas pesquisas sobre a doença. White, que é cientista social, não médica, é a coordenadora do Addison’s Disease Self-Help Group um grupo de apoio clínico no Reino Unido. Ela publicou um artigo esta semana no jornal de Medical Humanities expondo o seu caso.
O artigo, “Jane Austen and Addison’s Disease: an unconvincing diagnosis,” admite que alguns dos sintomas de Austen eram consistentes com insuficiência adrenal, e salienta que não pode conhecer todas as dores de Austen, porque sua irmã Cassandra editou ou destruiu muitas das cartas de Jane. Mas Kenneth Burman, um especialista em endocrinologia no Washington Hospital Center em Washington, acha que os argumentos de White são plausíveis.
Assim como White, ele especula que Austen pode ter sofrido por anos de alguma doença que afetou suas supra-renais, mas que a causa da morte era outra. “É possível que ela sofresse de uma insuficiência crônica nas supra-renais e que a causa de sua morte foi uma infecção secundária como a tuberculose,” ele diz.
Ele também duvida que Austen tinha um linfoma, que tende a produzir aumento dos gânglios linfáticos no pescoço, inchaço no estômago por causa do aumento do fígado e baço, e as ânsias de sal – nenhum dos quais foram documentados em dias de final de Austen. “Eu concordo completamente” que é simplesmente estatisticamente mais provável que a romancista tenha tido tuberculose do que linfoma, ele disse. Mas, ele é cauteloso, nós nunca saberemos ao certo.
“Diagnóstico retrospectivo é sempre muito especulativo,” ele disse. “É impossível saber com certeza.” Ou como a própria Austen escreveu, “Raramente, muito raramente, a verdade completa se dá a conhecer a qualquer ser humano, é raro que alguma coisa não esteja um pouco disfarçada, ou equivocada.”

O livro dos livros perdidos

Por sugestão de um professor leitor da Revista Nova Escola, me interessei pelo título do livro: O livros dos livros perdidos – uma história das grandes obras que você nunca vai ler. Fiquei curiosa e comprei o livro! Para minha surpresa, a capa vem com o subtítulo – uma história das grandes obras que você nunca vai ler – com a letra da Jane Austen! Faz mais de um ano que vi a indicação desse professor, anotei o nome do livro para compras futuras. Comprei sem a intenção de encontrar algo relacionado à Austen e para minha segunda surpresa o livro tem um capítulo sobre ela!
São apenas sete apenas onde Stuart Kelly fala sobre algumas críticas positivas que Jane recebeu de Margaret Drabble, Sue Gaisford e Sir Walter Scott.
Em seguida, o autor passa a falar das publicações dos livros de Austen e apresenta algumas linhas sobre algumas trabalhos da juvenília:  Jack e Alice, A Bela Cassandra, Henry e Eliza, A História da Inglaterra, Lady Susan, The Watsons e Sandition.
Já no final do capítulo Stuart menciona um esboço escrito por Austen chamado “Plano de um romance, de acordo com sugestões de vários lugares”. Segundo o autor, “ela nunca teve a intenção de escrevê-lo; o ‘plano’ em si mesmo era suficiente para demonstrar a tolice de seus críticos“. Austen também inclui alguns enredos enviados para ela por James Stanier Clarke, o bibliotecário do Princípe Regente. Jane se correspondeu com Clarke ao dedicar Emma ao Príncipe Regente. Não vou discorrer sobre todo o texto de Stuart aqui, mas resumo o final do capítulo dizendo que o autor menciona as sugestões de Clarke e as respostas de Jane – que a propósito é “gloriosamente mordaz e ousadamente sincera“.
Stuart conclui o capítulo de maneira muito irônica: “Se alguma vez existiu um livro de cuja total e verdadeira perda podemos nos alegrar, ele certamente é: As magníficas aventuras e intrigantes romances da Casa de Saxe-Coburgo, de Jane Auste”. p. 309
O livro é composto por diversos capítulos sobre autores diversos, por questão de tempo, vou colocar aqui a lista dos autores em forma de imagem (clique na imagem abaixo para conseguir ler):
Descrição do livro:

Em O livro dos livros perdidos, Stuart Kelly revela trabalhos desaparecidos de autores famosos e conta fascinantes histórias reais por trás de livros que não foram publicados por terem sido destruídos, extraviados, interrompidos pela morte do autor ou simplesmente nunca começados. O que realmente aconteceu com o segundo romance de Sylvia Plath? E qual seria o monstruoso segredo contido nas memórias de Lord Byron que levou seu editor a queimar o manuscrito? Essas são algumas das perguntas respondidas por Kelly nesta pesquisa fascinante.

Editora: Record
Autor: STUART KELLY
Ano: 2007
Edição: 1
Número de páginas: 434
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Exposição em Nova York

Quem tiver a oportunidade de visitar, lá em Nova York, a exposição da The Morgan Library, não perca tempo! A exposição é sobre a nossa querida Jane: Jane Austen’s Life and Legacy (Jane Austen vida e legado). Em exposição desde o dia 06 de novembro até 14 de março de 2010.

 O post de hoje é uma sugestão da Poliana! thanks dear!

Só de assistir a exibição on line da exposição na Morgan Library, já se percebe ser uma experiência única entrar em contato com o universo de Austen, mais ainda poder ver de perto seus manuscritos, ler suas cartas pessoais, conhecer, enfim, seus pensamentos e como ela percebia o mundo ao seu redor.

Como bem observou um dos entrevistados, no vídeo dedicado à exposição, até mesmo uma lista de compras de Austen deve ser interessante de ler, pois mesmo suas cartas pessoais, seus comentários, conselhos, pensamentos, tudo o que ela escrevia, à irmã Cassandra e à sobrinha Fanny, em especial, eram de uma profundidade e uma perspicácia quanto ao comportamento e sentimentos humanos que mereceriam ser publicados, tal qual uma obra literária propriamente dita. E isso o que mais me impressionou, ao assistir on line a exposição.

Também, não há quem não ressalte a inteligência e a elegância de Austen, o que se pode ver até mesmo por sua caligrafia.

É de tirar o fôlego, enfim. E só digo que gostaria imensamente de ter sido um dos privilegiados que puderam efetivamente pegar os manuscritos de Jane e lê-los, para sentir – usando as palavras de um desses privilegiados – a experiência de escrevê-los, transportando-se, pois, para o corpo, a visão e a percepção de Austen.

Assista ao vídeo The Divine Jane – reflections on Austen:
 

A exibição online é dividida em três seções:
1) O filme acima
2) Um facsimile de Lady Susan
3) Algumas imagens
A programação até março é intensa, e só morando em Ny para poder acompanhar. Devo comentar, com um pouco de raiva: Porque esse tipo de exibição não ocorreu enquanto eu estudava lá? 😦
Programação:
Gallery Talk – A Woman’s Wit: Jane Austen’s Life and Legacy

Friday, November 20, 7 p.m.

Family Program – Winter Family Day Celebration
Sunday, December 6, 2–5 p.m.

Lecture – A preview of MASTERPIECE Classic’s Emma
Wednesday, January 20, 2010, 6:30 p.m.

Film – Pride and Prejudice
Sunday, January 24, 2010, 2 p.m.

Lecture – From Gothic to Graphic: Adapting Jane Austen Novels
Tuesday, January 26, 2010, 6:30 p.m.

Reading Jane Austen
Pride and Prejudice – Wednesday, January 27, 2010, 3–4:30 p.m.
Emma – Wednesday, February 10, 2010
Persuasion – Wednesday, February 24, 2010

Film
Sense and Sensibility – Friday, February 12, 2010, 7 p.m.

Gallery Talk
A Woman’s Wit: Jane Austen’s Life and Legacy
Friday, February 26, 2010, 7 p.m.

A Leitura e os Leitores em Jane Austen

Hoje apresento para vocês uma dissertação de mestrado da amiga Renata Cristina Colasante, defendida no Programa de Pós-Graduação em Estudos Lingüísticos e Literários em Inglês, do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2005). Como alguns não devem saber, as dissertações de mestrado e teses de doutorado devem ser disponibilizadas online para que as pesquisas atinjam um número maior de pessoas.
Com esse objetivo, apresento o estudo de Renata: A Leitura e os Leitores em Jane Austen. Abaixo o resumo do trabalho:
Aclamada pela descrição que faz da sociedade de sua época, pela força de sua narrativa e pela interação entre as personagens, ganhando a admiração de leitores e críticos desde a publicação de seu primeiro romance até os dias de hoje, Jane Austen escreveu, além de alguns trabalhos menores, seis dos mais importantes romances da literatura inglesa.

Apesar da existência de uma vasta literatura sobre a obra da autora, uma questão passou ao largo da crítica: a presença da leitura em sua ficção. Antes mesmo de ser escritora, Jane Austen sempre foi uma ávida leitora e faz uso deste conhecimento em todos os romances, seja por meio de alusões a outras obras de ficção e não-ficção de vários gêneros distintos através da voz de seus narradores ou personagens, seja pela menção direta a nomes de romancistas, poetas, dramaturgos e outros escritores. Porém, o que chama atenção em seus romances não é somente este diálogo que Jane Austen estabelece com seus antecessores ou contemporâneos. Há algo de grande relevância na caracterização de suas personagens que merece uma atenção específica: sua atividade como leitores. O objetivo desta dissertação é verificar que noções de leitura e de leitor são figuradas por Jane Austen em dois de seusromances mais representativos desse tema: Northanger Abbey e Mansfield Park.

Renata discute dois temas:
Catherine Morland e a ilusão em torno do romance
Fanny Price: um modelo de leitora
* Em breve publicarei aqui no blog mais assuntos relacionados às suas pesquisas e Austen.

Sorteio de Catharine

Atenção todos leitores, austenmaníacos, janeites, fãs! No dia 14 de novembro farei o sorteio de: CATHARINE – pelos três últimos números do primeiro prêmio da loteria federal.
Trata-se de um mini-livro de 61 páginas, em português de Portugal, lançado pelas Publicações Europa-América. Quem quiser participar é só deixar o nome em ordem númerica. Veja no exemplo:
000 – Adriana Zardini

Regras:

A pessoal tem que ter um perfil aberto para sabermos que ela existe.
Não vale participar duas vezes.

Boa sorte à todos!!