Persuasão no Teatro

Segundo o site Going to Tahiti Productions

A peça estará em cartaz entre os dias 26 de junho a 8 de julho de 2012 no The Secret Theatre no distrito de Long Island em New York City (44-02 23rd Street, LIC, NY) . Curioso é que bem pertinho de onde morei na rua 34).

Abaixo, em ordem alfabética, os atores:

Dina Ann Comolli*,
Katharine McLeod*,
Mark Montague*,
Costa Nicholas,
Patrick Daniel Smith,
Jenny Strassburg*,
Brad Thomason*,
Ashley Wickett*

Direção de Jessica Ammirati 
Adaptação de Laura Bultman  
Alguns fotos do espetáculo:
 Anne Elliot (Jenny Strassburg)
Captain Wentworth (Patrick Daniel Smith) e Louisa Musgrove (Katharine McLeod)
 Mary Musgrove (Ashley Wickett), Charles Musgrove (Mark Montague) e Anne (Jenny Strassburg)
 
Se algum leitor deste blog estiver em Nova York durante este período, acho que é uma ótima oportunidade, clique aqui para comprar os tickets.  Maiores informações sobre a peça, clique aqui.

 

Abadia de Northanger e Persuasão no Teatro!

Acabo de saber de uma novidade: Abadia de Northanger e Persuasão serão apresentados no Teatro Mago Hunt Center da Universidade de Portland, Estados Unidos.

Persuasão foi adaptado por Connor Keens e as apresentações acontecerão entre os dias: 26 a 29 de junho, 3 / 5 / 9 / 12/ 17 e 18 de julho.

A Abadia de Northanger, também adapatdo por Connor Keens, terá apresentações nos dias: 1, 2, 4, 10, 11 e 19 de julho.

Os tickets custam entre 20 a 18 dólares.
Para maiores informações clique aqui.

Em primeiro mão: Jane Austen by Editora Zahar

Acabo de receber a edição de Persuasão e mais duas outras novelas (Alice e Jack, Lady Susan) publicada pela Editora Zahar! Vejam como é linda! Eu gostaria de agradecer Priscila Correa por gentilmente me enviar esta cópia! Vou poder reler a juvenília de Austen escrita por mãos brasileiras! MUITO OBRIGADA! 
O marcador de livros faz parte dos mimos que fiz para o Encontro da JASBRA-MG no próximo sábado.
Aguardem o próximo sorteio do blog pois será o sorteio deste livro maravilhoso!
Confiram os detalhes abaixo:
Capa dura! Vejam como é linda a contracapa!

Detalhes desta edição: Tradução de Fernanda Abreu, Notas de Fernanda Abreu e Juliana Romeiro, Apresentação do Prof. Dr. Ricardo Lísias. Eu li rapidamente a introdução e pude constatar o excelente trabalho de Ricardo Lísias. Além disso, as notas de rodapé (presentes em centenas de páginas) oferecem ótimas explicações e contextualizam o texto de Austen.

Verso da capa, vejam como é lindo este papel! Nota 10 para a Editora Zahar!

Nota: o marcador de livros faz parte do meu acervo pessoal, comprei em Chawton House Museum.
Para fazer a pré-compra deste livro, leia meu post anterior. Estará à venda a partir de 16 de abril, porém em algumas livrarias virtuais há um prazo para a entrega de cerca de 10 dias.

Realismo e Burguesia em Jane Austen: Persuasão

Olá pessoal, o texto abaixo foi publicado anteriormente no blog Literatura Etc. Como estamos em meio a uma pequena discussão lá na comunidade da JASBRA no Facebook decidi publicá-lo aqui também.

Escrito pela inglesa Jane Austen e publicado postumamente em 1818, Persuasão foi o último romance da escritora e, embora tenha sido escrito muito antes do advento da escola realista, pode-se captar em sua obra muitas das características do realismo.


Advinda da sociedade burguesa da época, é comum encontrarmos em seus romances um retrato e uma crítica à burguesia e seus valores, de onde surgem os temas principais de Persuasão. Na sociedade burguesa, era muito difícil que alguém mudasse de classe social, sendo que os menos privilegiados viviam à margem da sociedade, sem possibilidade de alcançar uma posição social mais elevada.

Uma das poucas soluções para se conseguir uma elevação de classes era através do matrimonio com alguém da alta sociedade. Embora as famílias abastadas não aceitassem que seus filhos se casassem com pessoas de classe inferior, muitos eram os golpes.

A persuasão também é uma temática bastante presente no livro – a ponto de o romance levar este título – e na burguesia retratada, pois muitas vezes as pessoas eram aconselhadas e até forçadas a deixarem seus valores e sentimentos de lado para representar um papel imposto pela sociedade. Anne é uma personagem que sofre com isso, acabando por trocar suas convicções pela sugestão de sua madrinha. Assim é que ela acaba desistindo do casamento com Wentworth. 
Deveria ter feito uma distinção – replicou Anne – Não deveria ter suspeitado de mim, agora; o caso é tão diferente, minha idade, outra. Se errei uma vez ao ceder à persuasão, lembre-se de que foi por esta ser exercida em favor da segurança, e não do risco. Quando me submeti, pensei que era este o meu dever; mas nenhum dever poderia ser chamado em auxílio no caso. Ao me casar com um homem indiferente a mim, incorreria em todos os riscos, e violaria todos os deveres. (AUSTEN, 2007, p. 289)

A partir dessa reflexão de Anne somos levados a avaliar a importância e a força da persuasão, se ela seria uma força negativa ou positiva agindo no romance e na vida das personagens. Esses temas, trabalhados como foram por Jane Austen em Persuasão, dão créditos de realidade ao texto, pois fazem parte dos valores das pessoas que viviam na época. São temas e tramas da vida real trazidas à literatura.


Outras coisas que não deixam a deseja no romance são as descrições. característica muto comum do realismo, as descrições de Jane Austen beiram a perfeição:
E como não houvesse nada para se admirar, o olhar do visitante se voltava para a invejável localização da cidade, a rua principal quase se precipitando na água, o passeio ao Cobb, suas antigas maravilhas e novos melhoramentos, com a linda linha de rochedos estendendo-se para leste da cidade. E seria um estranho visitante quem não visse encantos nas redondezas de Lyme, nem tivesse vontade de conhecê-la melhor! As paisagens nas suas redondezas, Charmouth, com suas terras altas e grandes extensões de campos, e ainda a suave baía retirada, emoldurada por escuros penhascos, onde fragmentos de rochas baixas, entre a areia, tornam-na o local mais propício para observar o fluxo da maré e sentar-se em incansável contemplação; as diferentes variedades de árvores da alegre vila de Up Lyme, e, principalmente, de Pinny, com suas verdes ravinas por entre tochas românticas, onde esparsas árvores de floresta e hortas luxuriantes indicam que muitas gerações se passaram desde a primeira queda parcial do rochedo preparasse o campo nesse aspecto, onde surge um cenário tão maravilhoso e adorável, que bem pode igualar qualquer paisagem da tão famosa ilha de Wight: esses lugares devem ser visitados e revisitados, para se compreender o valor de Lyme. (Idem, p. 125, 126)


A Persuasão de Jane Austen

Texto escrito por Raquel Santos Silva
É o último romance acabado de Jane Austen, que não viveu para o ver publicado, nem sequer para o intitular. Persuasão é uma obra pouco complexa, tendo como pano de fundo uma crítica à sociedade do século XIX, com uma heroína sensata e uma bonita história de amor, num jogo de persuasões e ilusões que nos leva de uma ponta à outra do romance mais depressa do que inicialmente esperávamos. E, no meio de tudo isto, sobressai Anne Elliott. É impossível não gostar dela.
Sir Walter Elliott vive com as filhas Elizabeth e Anne em Kellynch-hall, até ser obrigado a alugar a propriedade e mudar-se para Bath. No entanto, Anne decide ficar e passa uma temporada em Uppercross, com a irmã mais nova, Mary, a única já casada, onde reencontra o amor de adolescência, o agora Capitão Frederick Wentworth. Entre aventuras em Lyme e convívios em casa da família Musgrove, Anne relembra o passado e sofre por ter rejeitado Frederick, que não parece querer perdoá-la.
Sob o olhar atento de Anne, Austen caracteriza e caricatura, como é nela habitual, algumas das personagens do romance. É o caso das próprias irmãs, fúteis, mesquinhas, mais preocupadas com a condição social do que com o intelecto – sobretudo a mais velha, Elizabeth. O mesmo acontece com o pai, um baronete falido para quem importam apenas a aparência, a opinião alheia e as boas companhias.
Para continuar lendo o texto da Raquel, clique aqui.

Captain Wentworth’s diary (Amanda Grange)

Olá todo mundo! Meu nome é Natallie Chagas. Paraense, leitora inveterada, dona do blog Meu Cantinho Literário, leio de tudo um pouco. Apaixonada por Jane Austen faz algum tempo, tento transmitir essa paixão pela autora Pará afora. Como minha primeira contribuição ao blog, escolhi a resenha do livro Captain Wentworth’s diary. O motivo? Bom, leiam e vocês vão saber 🙂

Título: Captain Wentworth’s diary
Autora: Amanda Grange
Editora Berkeley Trade, 304p.

Anne, always Anne. 

 O jovem Frederick Wentworth conhece Anne Elliot em uma pequena reunião. Ele primeiro pensa que ela é dama de companhia de Elizabeth Elliot, mas logo descobre seu engano. Primeiro com a intenção de flertar com Anne (sem dúvida, penalizado com a situação da moça desconsiderada pelo pai e pela irmã), mas o jeito delicado de Anne o encanta. Encontros casuais fazem com que a afeição por ela cresça a cada dia. Nesse meio tempo, Lady Russel começa a perceber a (e desgostar da) atenção que Wentworth dá a Anne sempre que eles estão no mesmo local. Mesmo ciente desse fato, o então comandante resolve não desistir de Anne. Então, ele a pede em casamento. Anne aceita e seu pai consente (em termos não muitos amigáveis). A felicidade é enorme, até a moça cancelar tudo. Graças à Lady Russel. Wentworth a confronta, mesmo magoado. Ele parte. 
Anos depois, agora já capitão, Wentworth recebe um convite da irmã para se hospedar na casa dela, antiga propriedade de Sir Elliot. Suas lembranças afloram, e mesmo tentando parecer indiferente ao destino de Anne, ele não consegue segurar sua curiosidade. Ele fica feliz ao descobrir quem realmente é Mrs. Musgrove. Finalmente, eles se encontram novamente, mas tudo que Wentworth pode sentir é desgosto, pois Anne não demonstra mais ter todo o brilho que um dia ele conheceu. Vendo a constante desatenção sofrida pela moça, ele tem vontade de defendê-la. Mesmo conversando com outros e sendo requisitado por todos, sua atenção permanece com Anne. Wentworth começa a perceber que continua dedicando a moça os mesmos sentimentos de antes. Mais do que isso, seus sentimentos agora também são contraditórios: raiva, frustração, esperança. E ciúmes, muito ciúmes. Até finalmente perceber que Anne nunca saiu de sua cabeça e que ele continua querendo-a como esposa. 

Me surpreendi quando ele primeiramente pensou em Anne como um simples flerte. Mesmo que ele estivesse penalizado pela pouca consideração que o pai e a irmã tinham dela, fiquei com raiva porque isso não parecia um bom motivo para flertar (ato que eu considero, ao ler as novelas de Austen, como um homem querendo se divertir à custa dos sentimentos de uma jovem) e acabei me lembrando de Wickham e Willoughby. 
Outra coisa que me irritou terrivelmente foi Lady Russel. Mesmo que suas intenções tenham sido as melhores, já que Anne era muito jovem, não consigo deixar de pensar nos motivos que a levaram a aconselhar Anne a não se casar. No confronto que se segue, adoro a menção à inconstância de sentimentos femininos e masculinos, discussão em Persuasão que eu me derreto todas as vezes que leio. Outro ponto alto: Wentworth estava desesperançado com a inconstância de Anne e queria se apaixonar por uma jovem determinada. Achando que fosse encontrar isso em Louisa Musgrove, mais tarde percebe que uma determinação incansável pode não ser, afinal de contas, uma grande qualidade. Como se não precisasse de mais nada para ele direcionar seu pensamento para Anne. Também gostei de Amanda ter mantido Wentworth como o homem determinado e com os sentimentos intensos (os quais só temos real consciência na carta) que Jane Austen nos presenteia. Um livro muito bom, uma leitura maravilhosa. Muito recomendado.

O olhar de Anne Elliot

O seguinte guest post de Rita Paschoalin é sobre Persuasão!

Ironia. Essa é a primeira palavra que me vem à cabeça agora, poucas horas depois de concluir a leitura do delicioso Persuasion, da britânica Jane Austen. O livro me deixou com vontade de reler outros dois de seus romances – Pride and Prejudice e Sense and Sensibility – que li durante a faculdade, como tarefa de casa da disciplina Literatura Inglesa. Lembro-me de que gostei muito, especialmente de Pride and Prejudice, cuja leitura foi feita quase que inteiramente durante a madrugada que antecedia a avaliação (é, eu sei). A lembrança que tenho era de que, à medida que lia, lamentava não dispor de mais tempo para me envolver com a história, para apreciá-la com a atenção devida. Normalmente sou uma leitora lenta e nunca perdi a impressão de que li Pride and Prejudice aos trancos e barrancos. E acabei nunca lendo nada da Austen outra vez. Agora, depois de Persuasion, tenho motivos para revisitar o que já li e para degustar outras obras suas.
Persuasion foi o último romance escrito por Austen, só publicado após sua morte. Vejo várias razões para indicar o livro: a escrita de Austen nos conduz de um parágrafo a outro sem grandes percalços, tudo fluindo suave como em um bom filme de época (sério, com um pouquinho de esforço a gente ouve a trilha de violinos), com personagens muito bem construídos que saltam das páginas em diálogos absolutamente perfeitos. Se eu soubesse escrever diálogos assim, ah (suspiro longo), não seria blogueira, obviamente. E é ali, nas falas dos Elliots, Musgroves e Crofts que a ironia refinadíssima de Austen nos abraça de vez e não conseguimos mais parar de ler. Em Persuasion, várias famílias se cruzam em relações sociais construídas sobre valores que, aos olhos da protagonista Anne Elliot, não poderiam ser mais equivocados: os nomes, as tradições, os títulos, tudo que compõe as altas rodas sociais dos confins da Inglaterra no final do século XVIII e início do século XIX tem primazia sobre sentimentos e caráter, retidão e sensibilidade. O olhar de Anne é aguçado, seu coração é generoso e seus valores vão muito além da superficialidade que ronda sua família e seu círculo social. O desconforto é maior ou menor, dependendo das circunstâncias, claro, mas ela carrega consigo o peso de ter tido sua vida marcada, talvez de maneira irreversível, pelos mesmos valores que tanto questiona. A história começa oito anos após Anne ter rompido com o amor de sua vida, Frederick Wentworth, graças aos apelos de sua família que não via nele alguém “à altura” de uma Elliot. Agora, com as finanças da família Elliot em apuros, Wentworth volta à cena e Anne tem a chance de fazer valer os valores em que acredita – resta saber se os sentimentos de Wentworth ainda resistem depois de tanto tempo – tchan-ans!
O forte de Persuasion, repito, está nas falas das personagens, que deixam transparecer a mesquinharia, a superficialidade, a boa e velha falta de noção de quem acredita que o mundo é feito apenas de rendas e títulos. Mas também há aqueles trechos descritivos em que Austen nos mostra a alma de suas personagens, com aquela sutileza em que a boa literatura é, via de regra, tão generosa; como quando Anne, para fugir dos diálogos insuportáveis durante os inevitáveis saraus noturnos, entrega-se ao piano. Ela sabe que ninguém está realmente ouvindo o que ela toca, que sua presença ali sequer é devidamente notada; mas mergulhada na melancolia que a cerca desde a separação de seu amor, há tantos anos, Anne já se vira bem sozinha:
“She knew that when she played she was giving pleasure only to herself; but this was no new sensation.”
Anne parece mesmo estar sozinha o tempo todo. As pessoas com quem convive enxergam prazer onde ela vê desgosto, regozijam-se naquilo que a enfada. Em certo momento, seu primo, Mr. Elliot, tenta fazê-la ver que, ainda que família tal não tenha lá muitos atrativos, são pessoas de valor pelas relações sociais que mantêm. A reposta de Anne é um retrato de sua personalidade:
“My idea of good company, Mr. Elliot, is the company of clever, well-informed people, who have a great deal of conversation; that is what I call good company.”
É uma delícia (daquelas de rir alto) quando Jane Austen aproxima em sua trama esse disparate de visões de mundo. Em certo momento, a irmã de Anne, Elizabeth, encontra-se maravilhada pela aproximação com a nobreza local, enquanto Anne festeja intimamente um breve encontro que acabara de ter com seu querido Wentworth. Ambas estão felizes, mas as motivações para essa sensação têm natureza tão distinta que seria justo se houvesse palavras diferentes para descrevê-las. Austen fala assim:
“… it would be an insult to the nature of Anne’s felicity to draw any comparison between it and her sister’s; the origin of one all selfish vanity, of the other all generous attachment.”
Quando a gente já ama Anne completamente, Austen ainda lhe confere certos traços feministas (claro, estamos falando do final do século XVIII). Imaginando as circunstâncias que cercavam aquelas mulheres, naquela época, acho um trunfo que a personagem perceba que sua visão de mundo e sua relação com os sentimentos amorosos sejam fruto do confinamento em que elas viviam, enquanto os homens desbravavam o mundo em seus navios. Na reta final da história, Anne questiona as afirmações categóricas de seu amigo Captain Harville sobre a inconstância dos sentimentos femininos. Quando Harville cita o fato de que qualquer livro que se abra dirá algo sobre “woman’s inconstancy”, Anne rebate:
“… if you please, no reference to example in books. Men have had every advantage of us in telling their own story. Education has been theirs in so much higher a degree; the pen has been in their hands. I will not allow books to prove anything.”
Como não torcer por Anne? Muito amor pela Jane Austen.

Rita, eu sou suspeita para falar de Anne Elliot já que Persuasão é o meu livro favorito…. E vocês leitores? Concordam com a Rita?

Persuasão no Teatro

Esteve em cartaz entre os dias 16 de março a 1o de abril deste ano, uma peça baseada na obra ‘Persuasão‘ de Jane Austen no Teatro T. Earl And Kathryn Pardoe da Universidade Brigham Young em Utah, Estados Unidos.

Da esquerda para a direita: Elise Osorio como Henrietta Musgrove, Eliot Wood como Captain Wentworth, Christie Clark como Louisa Musgrove, Anna Hargadon como Anne Elliot
Anne Elliot e Capitão Wentworth

Lançamento: Persuasão da Editora LPM

Acabo de receber a newsletter da LPM confirmando o lançamento de Persuasão!

Tradução de Celina Portocarrero
Apresentação de Ivo Barroso
Preço R$ 15,00
Anne Elliot, a heroína de Persuasão, é uma nem tão jovem solteira que, seguindo os conselhos de uma amiga, dispensara, sete anos atrás, o belo e valoroso (porém sem título nobiliárquico e sem terras) Frederick Wentworth. No entanto, o futuro sentimental e financeiro de Anne não é muito promissor, e quando o destino a coloca frente a frente com Frederick, agora um distinto capitão da Marinha britânica, reflexões, conjunturas e arrependimentos são inevitáveis.
Concluído um ano antes da morte de Jane Austen e publicado postumamente, seu último romance, que contém fortes elementos autobiográficos, aborda o risco de se dar conselhos – e de se segui-los. Com toda graça, humor, leveza, ironia e ousadia de estilo de suas obras mais conhecidas, Persuasão, originalmente publicado em 1818 num mesmo volume com A abadia de Northanger, é uma bela despedida daquela que pintou a vida e as agruras femininas em uma sociedade patriarcal como nunca antes e nunca depois

Fonte: Editora LPM

Coincidentemente, ontem, eu assisti pela milésima vez: Persuasão (1995) com Ciarán Hinds e Amanda Hoot.

Roupas Recicladas em Adaptações Parte 3

Bem, pessoal, esse é o terceiro post sobre a reciclagem de roupas em adaptações, sei que o post está meio atrasado, uma vez que fiquei devendo o da semana passada, mas o importante é que finalmente consegui fazê-lo.

No post de hoje vou abordar as versões de Persuasão. Então vamos ao que interessa!!

Sra Clay (Felicity Dean) em Persuasão (1995)

Veste a mesma roupa usada pela
Sra Kirkpatrick (Francesca Anis) em ‘Wives an Daughters'(1999)

E ainda no mesmo ano em ‘David Copperfield’,
é usado pela atriz Emilia Fox, que interpreta Clara Copperfield

O vestido usado pela Sra Croft(Georgine Anderson)
na versão de 71

É visto em ‘Horatio Hornblower:Loyalty’
sendo usado pela Sra Mason (Barbara Flynn)

O bolerinho verde usado pelo ‘extra’ à direita
de Anne Elliot (Sally Hawkings)

Foi usado anteriormente em Vanity Fair (1998)
por Becky Sharp (Natasha Little)

O bolerinho cinza com gola aveludada
usado por Anne Elliot (Sally Hawkings)

Já tinha sido usado em Orgulho e Preconceito (1995)
por Kitty Bennett(Polly Marbely)

E também foi usado por Lisa Braund, participante
de Regency House Party (2004)

O chapéu de Louisa Musgrove (Jennifer Higham)

Já tinha sido usado na versão de Emma para tv por
Samantha Morton que interpretou Harriet Smitn

A capa usada pela Sra Smith (Maisie Dimbley)
na versão de 2007

Foi também usada na versão de 1995
pela Sra Clay (Felicity Dean)

E ainda mais uma vez na versão de Emma (2009)
pela Sra Bates(Tamsim Greig)

Bem, esse post termina aqui,
até a próxima semana!!