Família Darcy deseja boa páscoa!

Por indicação da Laurel Ann (do blog AustenProse) conheci o mais novo blog dedicado à Jane Austen. O Janeite Journal é um blog escrito por Miss Wareham e Miss Smith e vale à pena conferir!
O post de ontem é sobre a páscoa e a família Darcy. Vejam que simpáticos os ovinhos pintados e vestidos como os personagens de Austen! Confesso que deve ter sido um trabalhão, mas o resultado compensou todo o trabalho, não é mesmo! Para ler o post clique aqui.

Mr. Darcy de volta?

Segundo o site  Glamurama, já existem negociações para a gravação de O diário de Bridget Jones 3.

“A vida de Bridget Jones sempre foi uma inspiração para muitas mulheres à beira dos 30 e, agora, parece que teremos o terceiro capítulo dessa história. Tudo indica que Renée Zellweger concordou em rodar mais uma sequência do longa.
Até então, a atriz não estava muito animada, já que teria que engordar 13 quilos – assim com nos outros dois filmes. Determinados, os produtores concordaram que a personagem viria em uma nova versão, mais magra. A novidade não acaba por ai: esta nova produção se passaria dez anos após a última. Jones estaria grávida de Darcy e em crise com os 40 anos. Aliás, o homem da vez, Colin Firth, e Hugh Grant também devem retornar aos respectivos papéis.”
E, segundo minha amiga Carol Marinheiro, o jornal O Estado de São Paulo publicou uma entrevista com o Colin e ele disse estar muito disposto a voltar a fazer comêdias românticas. Agora é esperar para ver se gravarão mesmo a terceira parte.

O casamento de Lizzy e Mr. Darcy

Antes de iniciar este post eu gostaria de agradecer a Elaine Valente pelos posts maravilhosos da semana passada! Obrigada! Eu acabei escapando alguns dias para viajar com minha família e a Elaine gentilmente ficou responsável pelo blog.
O post de hoje apresenta um ensaio fotográfico insipirado no livro Orgulho e Preconceito.

Anne, do Blog The City Sage, disponibilizou uma série de fotos do ensaio fotográfio para a Revista Nonpareil inspirado em Orgulho e Preconceito, mais precisamente no casamento de Lizzy Bennet e Mr. Darcy. Algumas fotos não fizeram parte do ensaio publicado pela revista e você poderá vê-las aqui.

Detalhe do convite de casamento

Os noivos

Vejam como capricharam na escolha das flores, docinhos, roupas e no local da recepção! A publicação da revista você poder ver aqui. O título do ensaio fotográfio é Happily Ever Austen!

A revista ainda disponibiliza o download de dois arquivos de imagens que fizeram parte do ensaio: as borboletinhas para montar uma guirlanda e imagens que podem ser usadas em capas de livros antigas ou até mesmo fundo de montagens para trabalhos em scrapbook. O donwload poderá ser feito aqui.

Duas vezes Mr. Darcy

Segundo dica da Vanessa, a página portuguesa Vousair.com informou que os ex-Darcys, Colin Firth e Matthew Macfadyen, estarão juntos no próximo filme do diretor Michael Winterbottom, The Promised Land, que se passará na Palestina logo após o fim da Segunda Guerra mundial. O filme deverá estar pronto em 2011.
Farto de Mr. Darcy

E por falar em Mr. Darcy, segundo a página International Business Times, Colin Firth está farto de ser sempre lembrado como o personagem que lhe deu fama: “não estou nem um pouco interessado em Orgulho e Preconceito e nunca mais o assisti desde aquela época”. E desabafou: “a palavra Darcy é como um fantasma que não me deixa em paz, como um daqueles apelidos de escola que perseguem a pessoa por anos a fio. É como se eu nunca tivesse existido antes de Orgulho e Preconceito. Fui aclamado como a nova revelação, mesmo tendo começado dez anos antes”.

Teremos mais três Mr. Darcy

De acordo com o blog Pride and Prejudice 2005, teremos mais três adaptações para Orgulho e Preconceito!
Uma delas não é uma novidade tão grande assim, porque já mencionei aqui no blog sobre a nova versão de Orgulho e Preconceito e Zumbis. Já escalaram Natalie Portman para o papel de Lizzy Bennet, porém não mencionaram o nome do ator que fará o papel de Mr. Darcy.
Outra produção baseada no livro de Jane, é um filme baseado na série Lost In Austen previsto para 2011.
A adaptação produzida pela PaperCut Productions já disponibilizou os atores que farão os papéis de Pride and Prejudie 2010. Veja abaixo algumas imagens, para a lista completa visite o blog Pride and Prejudice 2005.
Leia aqui uma entrevista exclusiva para o P&P 2005 com o Caleb Grusing.

Orgulho e Preconceito no Teatro

Orgulho e Preconceito está em cartaz no Theatre Royal em Bath, segundo o Jornal The Times.

Jane Bennet – Mrs. Bennet (Susan Hampshire) – Mr. Bingley (Alex Felton)

Consegui algumas imagens da peça no site: http://www.behindthearras.com/
Mary Bennet (Victoria Hamnett) – Elizabeth Bennet (Katie Lightfoot) – Mrs. Bennet (Susan Hampshire) – Jane Bennet (Violet Ryder)
Mary Bennet (Victoria Hamnett) e Mr. Bennet (Peter Ellis)
Mrs. Bennet e suas filhas
Só tenho que ficar suspirando já que Bath fica tão longe do Brazil e está congelante nessa época do ano, como a Rebecca do Jane Austen Centre me contou outro dia.

Mais notícias sobre o Globo de Ouro

Ontem eu publiquei aqi no blog sobre algumas indicações ao Globo de Ouro, citando o Colin Firth, a Janet McTeer e o Hugh Laurie. Por indicação da Luciana Campelo acabo de saber que outros atores que participaram de filmes e séries baseados nos livros de Austen também participaram de séries que foram indicadas para a premiação:
Melhor mini-série ou filme produzido para a TV – Little Dorrit, que tem o Matthew Macfadyen no papel de Arthur Clennam (que fez o Mr. Darcy no filme Orgulho e Preconceito de 2005)
Melhor atriz (Drama) – Carey Mulligan por sua participação no filme: An Education (ela fez a Kitty no filme Orgulho e Preconceito de 2005 e Isabella Thorpe em Northanger Abbey de 2007)
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Para saber mais:

Um doce de rapaz

Mr. Darcy é um doce de rapaz! Dá muito o que pensar não é mesmo? 🙂 Brincadeiras à parte, abre esse post com um lançamento do Jane Austen Centre! Docinhos: Gorgeous Darcy clotted cream Fudge – um confeito preparado com açúcar, manteiga e leite. Valor: 3,00 libras.
Outro lançamento do site é o livro The Importance of Being Emma, baseado no texto original de Austen, traz também um Mr. Knigthtley irresistível. Valor: 7,99 libras.

Mr. Darcy Vampyre

Vocês se lembram que no post de domingo passado eu disse que já não faltava mais nada além dos zumbis, monstros marinhos e múmias. Eu já conhecia esse livro pela capa, mas depois de ler as considerações de Camila D. resolvi perdir permissão e replicar aqui no blog.

A montagem das fotos acima é da própria autora de Mr. Darcy Vampyre – Amanda Grange.
Camila D. escreve no blog Liquid Dreams of…,  mora em Lisboa, Portugal e gentilmente cedeu seu texto/análise para que eu publicasse aqui no Jasbra:
“Começo por avisar todos os leitores que este post contém SPOILERS.Quem estiver a pensar ler o livro e não quiser saber o final, NÃO LEIA este post…

“Mr. Darcy, Vampyre” de Amanda Grange vem no espírito dos inúmeros volumes inspirados por “Pride and Prejudice” de Jane Austen, alguns deles escritos pela própria.
A verdade é que as aventuras e desventuras de Lizzie e Darcy alimentam a imaginação de milhares de pessoas – mulheres, na sua maioria 😉 – há décadas.
Pride and Prejudice tornou-se num verdadeiro filão de fanfiction profissional e podemos encontrar todo o tipo de histórias, recordo, a título de exemplo:
Mr. Darcy Takes a Wife de Linda Berdoll
Mr. and Mrs. Fitzwilliam Darcy de Sharon Lathan
Mr. Darcy’s Diary um Amanda Grange e outro de Maya Slater
Mr. Darcy’s Dream de Elizabeth Aston
Pride and Prejudice and Zombies de Jane Austen e Seth Grahame-Smith

Podia ficar aqui o resto da noite a escrever livros e autores porque a quantidade de sequelas, adaptações, remakes e palhaçadas é verdadeiramente extensa!

O facto da história ser efectivamente original é uma mais valia quando comparada com os recentes e muito preguiçosos “Pride and Prejudice and Zombies” ou “Sense and Sensability and Sea Monsters” (este último não li, porém, pelo que vi, segue as linhas do P&P&Z), mas a verdade é que isso não é suficiente para fazer de um livro um bom livro.

Sendo uma fã de P&P e de Vampiros, parece quase impossível este livro não me ter agradado, mas a verdade é essa.
Um Darcy de personalidade alterada, que passa o tempo todo escondendo-se de Lizzie e resistindo as suas timidas tentativas de sedução não era bem a personagem vampirica que tinha em mente.
Grange fez mentalmente uma lista de locais a visitar, encheu uns quantos palacetes, castelos e casarões com vampiros meio distraídos e muito pouco discretos (incluindo um tio Conde Polidori que vive num velho castelo nos Alpes; talvez os Cárpatos fossem um pouco fora de mão para serem visitados numa lua-de-mel) e faz Lizzie andar a passear rapidamente, num casamento por consumar, por uma Europa onde até aparece a Lady Catherine e a sua enferma Anne, quase a picar o ponto para garantir que tinha um pouco mais de 200 páginas.
Resumindo: Darcy é vampiro, tem medo de consumar o casamento porque alguém lhe disse no dia da cerimónia que, se calhar, sexo é capaz de ser um método, alternativo à dentada, para transformar alguém em vampiro e por isso, decide viajar pelos seus amigos vampiros da Europa para validar essa ideia, uma vez que não quer ver Lizzie transformada em vampira (sabe-se lá porquê! se gosta tanto dela, vivam os dois para sempre).
Entretanto, são perseguidos não se sabe bem porquê ou por quem, as dicas do vampirismo de Darcy são mais que muitas, mas Lizzie não dá conta de nada (incluindo as transformações nocturnas em morcego), e quando finalmente surge a revelação, vem associada a uma possibilidade de converter a “maldição” e de voltar a ser mortal.
Em vez de oferecer a Lizzie a vida eterna, Darcy decide descer a umas grutas por baixo de uns templos que ficam mesmo ali ao lado de uma das cabanas de caça que este possui quase a cada esquina e, num estranho e muito mal “amanhado” ritual com muito pouco rito, deixa de ser vampiro e passa a viver com Lizzie como mortal.
As limitações das famílias de vampiros chegam quase a ser hilariantes, como o caso de Darcy que fica transparente (!?) durante o nascer e o pôr do sol (isto levanta alguns problemas no que toca à mais recente adaptação do P&P no cinema, para quem se lembra da cena final!).
Já para não dizer que, de repente, Lizzie passou a ter uma beleza avassaladora para toda a gente quando antes era só engraçada. O que diriam eles de Jane, referida por TODOS em P&P como sendo a mais bela das irmãs…
É impressão minha ou estes finais estão cada vez piores!?…

Não sei se vai ser publicado por cá (Portugal), mas entretanto sairá outro com a mesma premissa – Mr. Darcy é ou será transformado em vampiro – em Dezembro: “Vampire Darcy’s Hunger: A Pride and Prejudice Adaptation”. Este adaptation faz com que este esteja talvez demasiado próximo do P&P&Z, o que me preocupa um pouco no que toca à originalidade…”
*****

Texto gentilmente cedido por Camila D. do Liquid Dreams of.. – ao citar essa avaliação do livro por favor peça autorização à autora.

Primeiras impressões de Orgulho e Preconceito

Já foi explicando que o post é polêmico pois se trata de uma opinião. A Carla Bitelli do Blog Homem Nerd fez um post confessando sua nerdice aguda: Austen!
Carla discorre sobre a séries de 1980 e 1995 e o filme de 2005. Sem intenção de magoar as opiniões dos meus queridos leitores e amigos, coloco que post que Carla fez no Homem Nerd na íntegra. Ao lado vocês poderão votar qual é a sua versão favorita de Orgulho e Preconceito. Como só estamos falando de três versões, não colocarei as outras na votação, ok?

Peço também que coloquem suas opiniões respondendo abaixo. Mas por favor: respeitem as opiniões dos outros. Com vocês as opiniões de Carla:

Na série de 1980, temos uma Elizabeth Bennet muito irônica e nada agressiva pela atriz Elizabeth Garvie. De início essa leitura da personagem foi chocante para mim, pois havia me acostumado com a agressividade dela presente no filme de 2005. Mas logo compreendi que, como outros personagens (sendo o Mr. Collins o campeão), há várias formas de se interpretar os diálogos de Austen.

Uma característica engraçada dessa série é o posicionamento de câmera superconvencional, que faz lembrar novelas hispano-latinas. Algumas atuações também colaboram para isso, especialmente a de David Rintoul (Darcy), repleta de viradas de cabeça repentinas e olhares intensos.

Já na série de 1995, vemos um Darcy interpretado por Colin Firth com mais detalhes que o comum (mesmo porque a própria série nos apresenta cenas além das apontadas por Austen), o que o torna o melhor Darcy das três adaptações, apesar de pecar em momentos-chave.


Considerando que o próprio personagem não é tão profundo nem tão complexo quanto gostaríamos de acreditar, é quase natural que a maioria dos atores sejam bem-sucedidos em sua interpretação. [Antes que alguém reclame, eu amo o Darcy, ok?] A interpretação de Matthew Macfadyen, no filme de 2005, é, na minha opinião, a mais tocante das três, apesar de não ser a melhor.


Das Elizabeths, a que menos me convenceu foi Jennifer Ehle (1995). Ela não é nem agressiva e divertida como a Lizzie de Keira Knightley (2005), nem doce e irônica como a Lizzie de Elizabeth Garvie (1980). Especialmente nos diálogos em que essas características definem a personagem, Ehle não parece se entregar completamente – a recusa do pedido de casamento, as conversas quando em Pemberley e a discussão com Lady Catherine.

O problema, na minha opinião, imperdoável da série de 1995 é o seguinte: nesses momentos-chave, os diálogos não foram fiéis à obra de Austen. Longe de mim ser purista em relação a adaptações (pois não sou!). Mas no caso a troca não favoreceu, já que os diálogos novos nem de longe têm a força dos originais. E mais uma coisa que também não gostei: nesses mesmos diálogos, justo neles, faltou atuação e tudo ficou morno.

A parte boa dessa mesma série, que simplesmente adorei, foi a inclusão de cenas que eram apenas narradas em outras adaptações, por serem trechos de cartas. A infância de Darcy e Wickham, a descoberta pelo cavalheiro do casal fugitivo… As cenas ajudam a compor o personagem Darcy, a entregar mais de seus sentimentos ao espectador, a humanizá-lo mais.

Sobre a Jane, acho curioso o conceito de beleza de quem fez o casting: aparentemente, basta ser loira para ser bonita. É o caso das Janes de 1995 e 2005. Vale observar que a de 1995, por Susannah Harker, é horrorosa, nem de longe bonita, e a doçura de ingenuidade da personagem também não foram bem transpostas à tela. Já a de 2005, por Rosamund Pike, consegue reunir essas características. A campeã, no entanto, é a de 1980, Sabina Franklyin, cuja doçura realmente lhe dá beleza.

As outras personagens são desenvolvidas sem muitos problemas. Lydia é a jovem-problema (perfeita nas três versões), Mary é a CDF clichê (o filme de 2005 suaviza a personagem em relação às séries, que a colocam como uma garota feia e chata; achei isso bem legal) e Kitty é irrelevante; Mrs. Bennet e a mãe desesperada e sem noção e Mr. Bennet é o pai desinteressado. Família típica. 😉

A Charlotte Lucas da série de 1980, tenho que confessar, é a minha preferida. Ela é delicada e divertida, sem forçar a barra no racionalismo antirromântico dela. No entanto, o Mr. Collins dessa série é tão tão ridículo (bonachão, total vergonha alheia) que minha preferência muda para o filme, em que o casal combina.

Mas, pra mim, a qualidade da adaptação se define no segundo pedido de casamento de Darcy, em que há a entrega total dele e, finalmente, a submissão (não nos sentidos negativo ou sexual da palavra) dela.

Qual é o resultado do “embate” final?

Pra mim, a série de 1995 é derrotada sem esforço, e a dúvida fica entre a série de 1980 e o filme de 2005. Eu voto pelo filme… Nada como um amanhecer com um Darcy daqueles.

O objetivo desse post é discutir as adaptações. Não queremos ofender ninguém por terem opiniões diferentes, nosso objetivo é gerar discussões frutíferas que poderão ter continuidade no fórum de discussões do JASBRA.

* Texto gentilmente cedido por Carla Bitelli do Homem Nerd

** As opiniões relatadas aqui não são necessariamente as opiniões do JASBRA.