Mr. Darcy
Mr. Darcy de volta?
“A vida de Bridget Jones sempre foi uma inspiração para muitas mulheres à beira dos 30 e, agora, parece que teremos o terceiro capítulo dessa história. Tudo indica que Renée Zellweger concordou em rodar mais uma sequência do longa.Até então, a atriz não estava muito animada, já que teria que engordar 13 quilos – assim com nos outros dois filmes. Determinados, os produtores concordaram que a personagem viria em uma nova versão, mais magra. A novidade não acaba por ai: esta nova produção se passaria dez anos após a última. Jones estaria grávida de Darcy e em crise com os 40 anos. Aliás, o homem da vez, Colin Firth, e Hugh Grant também devem retornar aos respectivos papéis.”
A notícia sobre Bridget Jones 3 em inglês.
O casamento de Lizzy e Mr. Darcy
Anne, do Blog The City Sage, disponibilizou uma série de fotos do ensaio fotográfio para a Revista Nonpareil inspirado em Orgulho e Preconceito, mais precisamente no casamento de Lizzy Bennet e Mr. Darcy. Algumas fotos não fizeram parte do ensaio publicado pela revista e você poderá vê-las aqui.
Vejam como capricharam na escolha das flores, docinhos, roupas e no local da recepção! A publicação da revista você poder ver aqui. O título do ensaio fotográfio é Happily Ever Austen!
A revista ainda disponibiliza o download de dois arquivos de imagens que fizeram parte do ensaio: as borboletinhas para montar uma guirlanda e imagens que podem ser usadas em capas de livros antigas ou até mesmo fundo de montagens para trabalhos em scrapbook. O donwload poderá ser feito aqui.
Duas vezes Mr. Darcy
Teremos mais três Mr. Darcy
Orgulho e Preconceito no Teatro
Orgulho e Preconceito está em cartaz no Theatre Royal em Bath, segundo o Jornal The Times.
Mais notícias sobre o Globo de Ouro
Um doce de rapaz
Mr. Darcy Vampyre
“Começo por avisar todos os leitores que este post contém SPOILERS.Quem estiver a pensar ler o livro e não quiser saber o final, NÃO LEIA este post…“Mr. Darcy, Vampyre” de Amanda Grange vem no espírito dos inúmeros volumes inspirados por “Pride and Prejudice” de Jane Austen, alguns deles escritos pela própria.A verdade é que as aventuras e desventuras de Lizzie e Darcy alimentam a imaginação de milhares de pessoas – mulheres, na sua maioria 😉 – há décadas.Pride and Prejudice tornou-se num verdadeiro filão de fanfiction profissional e podemos encontrar todo o tipo de histórias, recordo, a título de exemplo:Mr. Darcy Takes a Wife de Linda BerdollMr. and Mrs. Fitzwilliam Darcy de Sharon LathanMr. Darcy’s Diary um Amanda Grange e outro de Maya SlaterMr. Darcy’s Dream de Elizabeth AstonPride and Prejudice and Zombies de Jane Austen e Seth Grahame-Smith…Podia ficar aqui o resto da noite a escrever livros e autores porque a quantidade de sequelas, adaptações, remakes e palhaçadas é verdadeiramente extensa!O facto da história ser efectivamente original é uma mais valia quando comparada com os recentes e muito preguiçosos “Pride and Prejudice and Zombies” ou “Sense and Sensability and Sea Monsters” (este último não li, porém, pelo que vi, segue as linhas do P&P&Z), mas a verdade é que isso não é suficiente para fazer de um livro um bom livro.Sendo uma fã de P&P e de Vampiros, parece quase impossível este livro não me ter agradado, mas a verdade é essa.Um Darcy de personalidade alterada, que passa o tempo todo escondendo-se de Lizzie e resistindo as suas timidas tentativas de sedução não era bem a personagem vampirica que tinha em mente.Grange fez mentalmente uma lista de locais a visitar, encheu uns quantos palacetes, castelos e casarões com vampiros meio distraídos e muito pouco discretos (incluindo um tio Conde Polidori que vive num velho castelo nos Alpes; talvez os Cárpatos fossem um pouco fora de mão para serem visitados numa lua-de-mel) e faz Lizzie andar a passear rapidamente, num casamento por consumar, por uma Europa onde até aparece a Lady Catherine e a sua enferma Anne, quase a picar o ponto para garantir que tinha um pouco mais de 200 páginas.Resumindo: Darcy é vampiro, tem medo de consumar o casamento porque alguém lhe disse no dia da cerimónia que, se calhar, sexo é capaz de ser um método, alternativo à dentada, para transformar alguém em vampiro e por isso, decide viajar pelos seus amigos vampiros da Europa para validar essa ideia, uma vez que não quer ver Lizzie transformada em vampira (sabe-se lá porquê! se gosta tanto dela, vivam os dois para sempre).Entretanto, são perseguidos não se sabe bem porquê ou por quem, as dicas do vampirismo de Darcy são mais que muitas, mas Lizzie não dá conta de nada (incluindo as transformações nocturnas em morcego), e quando finalmente surge a revelação, vem associada a uma possibilidade de converter a “maldição” e de voltar a ser mortal.Em vez de oferecer a Lizzie a vida eterna, Darcy decide descer a umas grutas por baixo de uns templos que ficam mesmo ali ao lado de uma das cabanas de caça que este possui quase a cada esquina e, num estranho e muito mal “amanhado” ritual com muito pouco rito, deixa de ser vampiro e passa a viver com Lizzie como mortal.As limitações das famílias de vampiros chegam quase a ser hilariantes, como o caso de Darcy que fica transparente (!?) durante o nascer e o pôr do sol (isto levanta alguns problemas no que toca à mais recente adaptação do P&P no cinema, para quem se lembra da cena final!).Já para não dizer que, de repente, Lizzie passou a ter uma beleza avassaladora para toda a gente quando antes era só engraçada. O que diriam eles de Jane, referida por TODOS em P&P como sendo a mais bela das irmãs…É impressão minha ou estes finais estão cada vez piores!?…Não sei se vai ser publicado por cá (Portugal), mas entretanto sairá outro com a mesma premissa – Mr. Darcy é ou será transformado em vampiro – em Dezembro: “Vampire Darcy’s Hunger: A Pride and Prejudice Adaptation”. Este adaptation faz com que este esteja talvez demasiado próximo do P&P&Z, o que me preocupa um pouco no que toca à originalidade…”
Texto gentilmente cedido por Camila D. do Liquid Dreams of.. – ao citar essa avaliação do livro por favor peça autorização à autora.
Primeiras impressões de Orgulho e Preconceito
Peço também que coloquem suas opiniões respondendo abaixo. Mas por favor: respeitem as opiniões dos outros. Com vocês as opiniões de Carla:
Na série de 1980, temos uma Elizabeth Bennet muito irônica e nada agressiva pela atriz Elizabeth Garvie. De início essa leitura da personagem foi chocante para mim, pois havia me acostumado com a agressividade dela presente no filme de 2005. Mas logo compreendi que, como outros personagens (sendo o Mr. Collins o campeão), há várias formas de se interpretar os diálogos de Austen.
Uma característica engraçada dessa série é o posicionamento de câmera superconvencional, que faz lembrar novelas hispano-latinas. Algumas atuações também colaboram para isso, especialmente a de David Rintoul (Darcy), repleta de viradas de cabeça repentinas e olhares intensos.
Já na série de 1995, vemos um Darcy interpretado por Colin Firth com mais detalhes que o comum (mesmo porque a própria série nos apresenta cenas além das apontadas por Austen), o que o torna o melhor Darcy das três adaptações, apesar de pecar em momentos-chave.
Considerando que o próprio personagem não é tão profundo nem tão complexo quanto gostaríamos de acreditar, é quase natural que a maioria dos atores sejam bem-sucedidos em sua interpretação. [Antes que alguém reclame, eu amo o Darcy, ok?] A interpretação de Matthew Macfadyen, no filme de 2005, é, na minha opinião, a mais tocante das três, apesar de não ser a melhor.
Das Elizabeths, a que menos me convenceu foi Jennifer Ehle (1995). Ela não é nem agressiva e divertida como a Lizzie de Keira Knightley (2005), nem doce e irônica como a Lizzie de Elizabeth Garvie (1980). Especialmente nos diálogos em que essas características definem a personagem, Ehle não parece se entregar completamente – a recusa do pedido de casamento, as conversas quando em Pemberley e a discussão com Lady Catherine.
O problema, na minha opinião, imperdoável da série de 1995 é o seguinte: nesses momentos-chave, os diálogos não foram fiéis à obra de Austen. Longe de mim ser purista em relação a adaptações (pois não sou!). Mas no caso a troca não favoreceu, já que os diálogos novos nem de longe têm a força dos originais. E mais uma coisa que também não gostei: nesses mesmos diálogos, justo neles, faltou atuação e tudo ficou morno.
A parte boa dessa mesma série, que simplesmente adorei, foi a inclusão de cenas que eram apenas narradas em outras adaptações, por serem trechos de cartas. A infância de Darcy e Wickham, a descoberta pelo cavalheiro do casal fugitivo… As cenas ajudam a compor o personagem Darcy, a entregar mais de seus sentimentos ao espectador, a humanizá-lo mais.
Sobre a Jane, acho curioso o conceito de beleza de quem fez o casting: aparentemente, basta ser loira para ser bonita. É o caso das Janes de 1995 e 2005. Vale observar que a de 1995, por Susannah Harker, é horrorosa, nem de longe bonita, e a doçura de ingenuidade da personagem também não foram bem transpostas à tela. Já a de 2005, por Rosamund Pike, consegue reunir essas características. A campeã, no entanto, é a de 1980, Sabina Franklyin, cuja doçura realmente lhe dá beleza.As outras personagens são desenvolvidas sem muitos problemas. Lydia é a jovem-problema (perfeita nas três versões), Mary é a CDF clichê (o filme de 2005 suaviza a personagem em relação às séries, que a colocam como uma garota feia e chata; achei isso bem legal) e Kitty é irrelevante; Mrs. Bennet e a mãe desesperada e sem noção e Mr. Bennet é o pai desinteressado. Família típica. 😉A Charlotte Lucas da série de 1980, tenho que confessar, é a minha preferida. Ela é delicada e divertida, sem forçar a barra no racionalismo antirromântico dela. No entanto, o Mr. Collins dessa série é tão tão ridículo (bonachão, total vergonha alheia) que minha preferência muda para o filme, em que o casal combina.Mas, pra mim, a qualidade da adaptação se define no segundo pedido de casamento de Darcy, em que há a entrega total dele e, finalmente, a submissão (não nos sentidos negativo ou sexual da palavra) dela.Qual é o resultado do “embate” final?Pra mim, a série de 1995 é derrotada sem esforço, e a dúvida fica entre a série de 1980 e o filme de 2005. Eu voto pelo filme… Nada como um amanhecer com um Darcy daqueles.
* Texto gentilmente cedido por Carla Bitelli do Homem Nerd
** As opiniões relatadas aqui não são necessariamente as opiniões do JASBRA.
























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