Razão e Sensibilidade (série de tv) 1971 – Parte 2/2

Parte 2 – Resenha
Edward and Elinor (screencap by Laurel Ann)
Eu gostei de assistir esta série, porém, tenho algumas obvservações a fazer. Talvez pelo fato de ter sido filmada há 40 anos e obviamente a maneira de se realizar séries ter mudado muito, há alguns pontos que eu gostaria de criticar. Para os padrões modernos, a série deixa um tanto a desejar porque se parece muito com uma apresentação teatral. Além disso, algumas falas parecem mecanizadas, talvez pelo fato de que antigamente os atores ensaiavam diversas vezes antes de filmarem.
Marianne and Willoughby (screencap by Old-fashioned Charm)
Pontos negativos
– É possível notar, mesmo quando se desconhece a moda do século XIX,  que o cabelo dos homens tem um topete bem considerável. Se observarmos os atores, como estão hoje, é bem difícil perceber quem é quem. Com algumas exceções, é claro!
– As mocinhas, Elinor e Marianne deveriam ficar horas diante do espelho para conseguir tantos cachinhos e um cabelo impecável (ainda bem que já existia  a peruca na década de 70)!
– Alguns personagens mal abrem a boca durante os quatro episódios.
– Todos os pares românticos não parecem se apaixonar de verdade. Estranhamente eles se apaixonam sem nenhum motivo aparente. Para quem já leu Razão e Sensibilidade é possível perceber as nuances dos primeiros encontros e o consequente envolvimento entre os personagens.

(screencap by Old Fashioned Charm)

– Coronel Brandon é apenas um adereço. Infelizmente a imagem de Coronel Brandon que me vem à memória é a interpretação impecável de Alan Rickman. Talvez por isso, este Coronel Brandon me decepcionou muito.

– Deixaram de lado a Margaret Dashwood, a pobre menina simplesmente sumiu da história.
– Não é apresentado o sofrimento e decepção que as Dashwoods sofrem ao serem obrigadas a deixarem Norland e se mudarem para Barton Cottage. Muito menos mostra que a questão financeira das moças é um ponto decisivo para a sobrivivência das mulheres.

Pontos positivos:

– A atuação de Joanna David é impecável. Algumas vezes, porém, ela aparenta não ser um pouco engessada. Até mesmo na hora em que Edward a pede em casamento, ela  se preocupe se ele vai se ajoelhar no cascalho e sujar a calça. Até o próprio Edward diz que prudente Elinor não poderia deixar que isso acontecesse. Joanna David tem um rosto muito bonito e cumpre o papel de Elinor com muita destreza!

O pedido de Edward (screencaps by Old Fashioned Charm)

Ciaran Madden faz o papel de Marianne, porém, ela não convence ter a jovialidade de uma moça de 17 anos. Além disso, a cena do baile quando ela vê Willoughby com a noiva é uma parte interessante da série. Fiquei sem saber ela estava descontrolada, se foi o diretor que pediu tal atitude ou se a atriz mesmo é quem decidiu fazer ‘aquilo’. Confesso que dei boas risadas! Marianne só fica mais simpática depois que fica entre a vida e a morte! Mesmo assim, as cenas que mostram a personagem doente não convencem… Marianne olha para Elinor e pergunta se é ela que está ali por perto, sendo que Elinor está na sua frente.

(screencap by Laurel Ann)
Coronel Brandon visita Marianne (screencap by Old Fashioned Charm) 
- Robin Ellis faz o um Edward muito, mas muito inseguro. Porém, dos três personagens importantes da trama, ele é o que mais me convenceu estar interessado em Elinor. Na minha opinião, tanto Brandon quanto Willoughby não apresentam um interesse convicente em Marianne. O ponto alto da atuação de Robin é quando Edward, após contar à mãe sobre seu noivado com Lucy Steele, recebe Elinor e esta lhe conta a respeito do salário de pastor que o Coronel Brandon lhe oferece. Neste momento ele se mostra mais dono de si e até puxa uma conversa mais aprofundada com Elinor, esta porém, se esquiva e apenas lhe conta o recado do Coronel Brandon.

 (screencap by Old Fashioned Charm)
Patricia Routledge é o um dos pontos fortes desta série. Ela o papel de Mrs. Jennings e é muito engraçada. Uma coisa que chamou a minha atenção foi o fato de ela ser muito jovem, principalmente em relação às atrizes que fizeram os papéis de suas filhas. Além disso, é a personagem que mais troca de roupas e está sempre esbaforida. 
(screencap by Old Fashioned Charm)

Frances Cuka faz uma Lucy Steele bem má, tentando a todo custo humilhar Elinor. Em nenhum momento ela demonstra ser uma moça simples que também está em busca da aceitação da família de Edward. Pelo contrário, suas roupas e jeito de se comportar, não parecem de uma moça proviniente de uma situação social inferior às dos Ferrars. Para o telespectador desavisado, fica difícil entender como do nada ela deixa Edward e se casa com o irmão.
(screencap by Old Fashioned Charm)

Alguns aspectos divertidos:

– Em algumas cenas as duas irmãs Dashwoods vestem as mesmas pelisses. Serão elas gêmeas? Ou sobrou muito tecido verde?
(screencaps by Laurel Ann)
– Na cena do baile na casa de Sir John, enquanto todos estão dançando, não ninguém no piano e a música continua tocando mesmo assim.
Méritos:
– Assim como os atores de hoje saem dos cinemas e caminham, alguns, para o teatro. No passado, acontecia o contrário. Ou seja, esta série é repleta de atores que tiveram iniciação no teatro. Além disso, naquela época (1971), as adaptações tinham um outro conceito e abordagem. As adaptações da década de 70 são muito parecidas entre si, mas algumas se destacam como é o caso de Emma (1972). Acredito que esta série é válida, principalmente por fazer parte de uma época bem diferente de adaptações para a tv.
Outras resenhas:
–  Laurel Ann, em inglês, no AustenProse.
– Alexa Adams, em inglês, no First Impressions.
– Vic Sanborn, em inglês, no Jane Austen’s World.
– Laurie Michael, em inglês, no Old-fashioned Charm.
Veja abaixo um vídeo/montagem, com algumas cenas da série:
Leia a Parte 1 – Ficha Técnica aqui

Razão e Sensibilidade (série de tv) 1971 – Parte 1/2

Este post faz parte da série de posts em comemoração aos 200 anos de Razão e Sensibilidade.
Conforme o cronograma que apresentei anteriormente, hoje é dia do meu primeiro post programado. Porém, esta será uma postagem dupla. Este primeiro post apresentará uma ficha técnica da série e o segundo post apresentará minhas impressões sobre a obra.
Parte 1 – Ficha Técnica

Ficha Técnica:

Direção: David Giles
Roteiro: Denis Constanduros
Ano de exibição da série: 1971
Ano de lançamento do DVD: 2009
Número de episódios: 04
Distribuição: BBC, Warner
Duração: 178 minutos
Áudio: inglês
Legendas: inglês (opção closed caption)
Onde comprar:
Amazon – $ 8,49 (em dólares + taxa de envio)
Laserland – R$ 59,00 (em reais, no site não há referência sobre taxa de envio)

Personagens/Atores:

Elinor Dashwood – Joanna David
Mrs. Dashwood – Isabel Dean
Edward Ferrars – Robin Ellis
John Willoughby – Clive Francis
Marianne Dashwood – Ciaran Madden
Colonel Brandon – Richard Owens
Mrs. Jennings – Patricia Routledge
Charlotte Palmer – Jo Kendall
John Middleton – Michael Aldridge

Lady Middleton – Sheila Ballantine
Mary – Esme Church
Rodgers – Peter Laird
Palmer – David Strong
Robert Ferrars – David Belcher
Steele – Frances Cuka
Master of Ceremonies – Mischa De La Motte
Fanny Dashwood – Kay Gallie
John Dashwood – Milton Johns
Nancy Steele – Maggie Jones
Doctor Harris – Clifford Parrish

Fonte: IMDB

Leia a Parte 2 – Resenha aqui

Peço desculpas aos leitores por não poder apresentar uma foto da DVD que possuo pois tive alguns problemas técnicos com a minha câmera. Assim que for possível eu publicarei, ok?

Clueless (Emma) – A Série de TV

Acredito que muitos de nós saibam que existe uma versão moderninha de Emma para o cinema. Trata-se de Clueless, traduzido aqui no Brasil como As Patricinhas de Bervely Hills (1995), um filme baseado no livro de Emma de Jane Austen. Porém, com a ajuda da minha filha, que durante as férias esteve zapeando os canais de tv a cabo procurando desenhos e filmes, acabamos assistindo um trecho da série Clueless (1996-1999).

Imediatamente eu reconheci as personagens do filme, porém, com alguns atores diferentes, inclusive a personagem principal Cher (baseada em Emma Woodhouse). No filme, Cher foi interpretada por Alicia Silverstone, já na série foi a atriz Rachel Blanchard quem interpretou o papel. Observem a semelhança entre as duas atrizes, logo abaixo:

Clueless – O filme (Alicia Silverstone no centro)
Clueless – A série de TV (com Rachel Blanchard)

Fui Buscar informações sobre a série Clueless e descobri que era baseada no filme (homônimo) e ficou no ar durante três temporadas. Atualmente, aqui no Brasil, a série está em cartaz no Animax. Infelizmente eu só consegui o vídeo do primeiro episódio em inglês (youtube), sem legendas em português:

Mesmo que tenha sido apenas baseado em Emma, certamente irá para a lista de filmes e/ou séries de TV baseados na obra de Austen.

Lançamento do Box DVD Romances BBC

A Editora LogOn acaba de lançar este lindo box, com 3 séries da BBC! São 6 DVDs com as seguintes séries:
Razão e Sensibilidade (2008)
North and South (2004)
Emma (2009)
Vocês podem comprá-lo no Site Submarino por R$ 119,90.

Scents and Sensibility (2011)

A new version of Sense and Sensibility? Take a look on IDMB page. See my post, in english, at Jane Austen World.
Eu descobri hoje um novo filme sendo rodado lá nos Estados Unidos com o título: Scents and Sensibility (Possível título em português: Aromas e Sensibilidade). Como não há um resumo e nem sequer uma linha sobre Jane Austen, a única coisa que liga esta produção à Razão e Sensibilidade é o fato de alguns dos atores escalados receberem personagens com os mesmos nomes dos personagens do livro.
Pelo que entendi, as duas primeiras atrizes (ainda sem personagem) devem fazer o papel de Elinor e Marianne.
Detalhes:
Diretor: Brian Brough
 
Atores: Marla Sokoloff  e Ashley Williams (já apareceram em várias séries de tv). Provavelmente farão os papéis de Elinor e Marianne.

Nick Zano (Brandon) – está atualmente na série Cowgar Town
Danielle Chuchran (Margarett Dashwood)
Brad Johnson (Edward Farris) provavelmente um erro de digitação, não é mesmo?
Jason Celaya (John Willoughby)
Veja este post, em inglês, no blog Jane Austen World.
Veja aqui a lista atualizada de atores e personagens. Leia o post mais atual com o trailer do filme.

Vídeo da Editora LogOn

Eu encontrei este vídeo na página da LogOn no Youtube. Trata-se de uma divulgação do lançamento do Box Jane Austen, contendo 7 DVDs das seguintes séries: Orgulho e Preconceito (1995), Razão e Sensibilidade (2008) e Emma (2009). Para conhecer mais sobre o box, veja aqui os meus posts.

Jane Austen in Manhattan – uma resenha

O texto abaixo foi originalmente publicado em inglês no blog My Jane Austen Book Club da Maria Grazia. A tradução é de Luana Musmano.

Queria tanto assistir a esse filme, e, agora, minha decepção é indescritível! Por um lado, estou feliz de ter assistido, porque tinha ouvido falar do filme, e era um dos únicos relacionados a Austen que eu ainda não havia visto. Até o adicionei à minha coleção de DVDs, mas…foi excessivo, acho: definitivamente não merece ser assistido mais de uma vez.

Neste absurdo “romance” chamado Jane Austen in Manhattan (1980, EUA, 111 minutos), produzido pela Merchant Ivory, o passado encontra o presente, e egos extravagantes colidem quando duas companhias de teatro competem entre si pelo direito de montar uma jóia literária: a peça recém-descoberta de uma das autoras mais amadas da Grã-Bretanha. Ao delinear a sedução de uma garota inocente por um libertino, o filme tenta misturar a esperteza da encantadora criação oitocentista de Jane Austen às forças, ambições e costumes sexuais da Nova Iorque da década de 70. O resultado é um dos mais esquisitos e bizarros filmes a que já assisti.

As duas companhias teatrais – igualmente ansiosas por realizar a estreia mundial da peça – precisam competir pelos direitos sobre a obra, propriedade de uma fundação artística. Uma das companhias é dirigida pela tradicionalista Lilianna Zorska (Anne Baxter); a outra, por seu antigo protegido – e ex-amante – o carismático Pierre (Robert Powell), que dirige uma trupe de vanguarda. Para complicar a situação, há Ariadne (Sean Young), a jovem e bela atriz que Pierre está determinado a seduzir, e separar do marido, Victor (Kurt Johnson). Eventos modernos começam a espelhar os temas de sedução e salvação presentes na peça de Austen, enquanto Lilianna luta para deter Pierre e salvar Ariadne de suas garras.

A inspiração por trás de Jane Austen in Manhattan reside em um evento real: a venda, pela Sotheby’s de Londres, do manuscrito de uma peça da juvenilia de Jane Austen, peça esta baseada em Sir Charles Grandison, de Samuel Richardson. O manuscrito passou à produção da Merchant Ivory. A companhia o considerou leve demais para merecer uma produção própria, mas material ideal para uma “peça dentro de outra peça”.

Na minha opinião, eles desperdiçaram uma boa oportunidade. A idéia da peça dentro de outra peça não era nada má. Mas eu teria ambientado a ação na casa de Jane Austen, com sua família encenando a pequena peça. Não tão original, mas uma boa oportunidade para um filme de época. James Ivory tem entre seus créditos um filme de época maravilhoso, Uma Janela Para o Amor (A Room With a View), baseado no romance de E.M. Forster. Adoro aquela adaptação! Talvez fosse isso que eu esperava dele como diretor, e não tendo encontrado um pouco daquela poesia e bela fotografia, senti-me meio traída.

O oponente: amor e posse em Jane Austen

Ontem eu descobri um blog interessantíssimo que vale à pena indicar: Na linha, escrito por Márcia Caetano. Como a própria Márcia disse, é um blog para quem gosta de literatura, cinema e música.
Márcia faz uma análise sobre amor e posse na obra de Austen. Segundo Márcia, sua intenção é falar:

“Não apenas o rival amoroso, mas aquele que precisa (?) ser mais: o inimigo da própria alma, aquele que costuma dar pimenta à história, render páginas e páginas a mais e tirar o sono do protagonista mais sóbrio, em suma, o canalha necessário.São aqueles que aparecem sutilmente quando o livro está andando, quase que imperceptivelmente e tomam conta da trama. São os excelentes e bem elaborados oponentes de Jane Austen. Sem eles, muitos livros da autora – senão todos – correriam o risco de ficar em um embate entre os sexos.”

Abaixo os posts escritos por Márcia. Clique em cada um dos links abaixo, pois eu só apresento um parágrafo resumindo de cada post.
William Elliot (Tobias Menzes) X Capitão Wentworth (Rupert Penry-Jones)

“A entrada estratégica e fundamental de William Elliot na história irá marcar uma reviravolta, não apenas no jeito que Wentworth age em relação à Anne, mas também como ela própria passa a mostrar um caráter mais decidido, afinal, ela está “insuflada” não apenas pelo vento, mas pela admiração deste que se julga ser um cavalheiro qualquer.”

“Em resumo, a função de William Elliot em Persuasão é bem clara: aproximar velozmente Anne de Frederick. Este, ao vê-la praticamente perdida nos braços do primo, revive todo o amor do passado. Ela, ao receber uma atenção especial do primo e voltar a ter diante de si uma perspectiva que tinha abandonado há muito tempo: a de se casar e de se tornar legítima herdeira da mãe, adquire a auto-confiança e o brilho necessários para a reconquista do seu Wentworth. O interessante é toda a construção de William como um jovem sensato, um cavalheiro, excelente sobrinho e pessoa de bom senso (já que corteja Anne e não Elizabeth) é virada do avesso, como acontece com vários oponentes de Jane Austen.” 

Wickham (Ruppert Friend)

“A função deste oponente é também aproximar os protagonistas, porém não se colocando como possível par amoroso (como é o caso de William Elliot), mas evidenciando os erros de juízo do casal. Lizzy percebe que se deixou levar durante muito tempo pelas aparências, favorecendo em seu julgamento aquele que acreditava a ser o menos afortunado, o mais franco, cavalheiro e doce dos dois; e Darcy percebe que julgava poder tê-la só para si, isolada da sociedade e da família de onde vinha, trazendo apenas seus dotes genéticos à linhagem dos Darcy.”

Willoughby (Greg Wise) e Marianne Dashwood (Kate Winslet)

“A questão que fica é: por que Jane Austen fez desse personagem tão maravilhoso um oponente, enquanto o Coronel Brandon é – assim como Elinor – alguém que age subliminarmente, nas sombras, em suma, tão apagado, comparado com o brilhante John Willoughby? Por que justamente Marianne foi a escolhida para se casar com o homem mais sensato de toda a história?”

Elinor Dashwood (Emma Thompson) e Lucy Steele (Imogen Stubbs)
“Comparativamente aos outros oponentes citados nessa série, Lucy Steele parece ter menos influência sobre Elinor e Edward Ferrars do que aquela que ocorre com outros protagonistas. Levada por estas impressões, confesso que fiquei refletindo se estaria certo incluí-la entre a lista dos oponentes, uma vez que está claro que estas figuras surgem nos romances de Austen com a função de formar tramas paralelas ou contrárias à narrativa principal. (…) Tendo em vista o exposto, revi o seu caso e percebi o quanto eu estava errada e que, sem sombra de dúvida, deveria incluir Lucy Steele na lista dos oponentes de Austen. Pelas seguintes razões: ao surgir na trama e perceber que Elinor é querida por Edward, Lucy, em sua própria defesa, adota uma estratégia de guerra que envolve uma série de passos que irão desestabilizar tanto Elinor quanto Edward – que inclusive adia a visita à família das Dashwood com receio de se expor. Além disso, Lucy vai praticamente testar TODO o bom-senso e (até) sangue-frio de Elinor, que precisa mostrar uma coisa que não sente, participar como confidente de uma história que desejaria não conhecer e oferecer um exemplo de auto-controle à Marianne – afinal, ALGUÉM tem que fazer isso! Sem comentar o desenlace final, em que Lucy, persistente na sua ambição de subir nos degraus da escala social, dá um golpe fatal e muda de foco na família Ferrars. É preciso admitir que a moça é coerente e persistente com suas metas, do início ao fim (ao contrário de Willoughby, por exemplo, que acaba se envolvendo de fato com Marianne).”
Os posts de Márcia nos deixam com água na boca e gostinho de quero mais! Por favor, Márcia, escreva mais sobre Austen!

Aisha – lançamento mundial

O lançamento mundial do filme Aisha (uma adaptação indiana de Emma, escrito por Jane Austen) será amanhã. O cartaz de lançamento do filme traduz a jovialidade do filme. Diferente das adaptações inglesas e americanas, centradas no século XIX, as adaptações indianas se passam nos dias atuais. Pela foto do lançamento o filme está mais parecido com adaptação americana de Emma chamada ‘As patrícinhas de Bervely Hills’.  Infelizmente, parece que o Brazil não exibirá este filme nos cinemas, como consta na lista de cidades onde o filme será exibido.
Foto dos bastidores
Aisha nos jornais e revistas
Eu já havia divulgado esta adaptação há alguns meses. Se você deseja assistir ao vídeo, clique aqui. Um pouco mais sobre a produção, leia aqui.
O site do filme é bastante interativo. A página inicial apresenta a frente da casa de Aisha, onde é só clicar na porta de entrada que você começa a navegar pelo site. Em seguida, em cada ambiente da casa você poderá clicar nas imagens e descobrir detalhes sobre figurinos, vídeos, fotos, donwloads, músicas (é só clicar no antigo juke box para ouvir as músicas) e até mesmo as letras das músicas. Agora ninguém pode reclamar que não sabe o que eles estão cantando! É só usar um tradutor eletrônico para se ter uma idéia, não é mesmo?

Trailler do novo Emma – Aisha

Já está no youtube.com o novo trailler de mais uma adaptação indiana para os clássicos de Jane Austen: Aisha, ou melhor dizendo: Emma! Eu já falei um pouquinho sobre esta nova adaptação aqui no blog, veja aqui.