Os desjejuns na época ( e na casa ) de Jane Austen

Este “delicioso” post é de Cláudia Cristino (vice-presidente e co-fundadora da JASBRA). Na verdade, trata-se do primeiro post da nossa gentil colega, aqui neste blog! Com vocês: OS desjejuns na época (e na casa) de Jane Austen* 


O desjejum inglês, tal e como o conhecemos hoje, se desenvolveu no período da Regência, Anteriormente, às 10 de manhã, tomava-se o almoço que consistia de chá, café, bolos, pães, carnes, ovos, etc. Em uma visita à Abadia de Stoneleigh, a mãe de Jane Austen fez um comentários sobre  a quantidade de comida que se servia no café da manhã, e fez uma lista. “Chocolate, café e chá, bolo de frutas (como Bolo de Reis), pastel (doce feito com massa de farinha, ovos e outros ingredientes, assado, costuma recheá-lo com cremes, geléias, etc.), bolos quentes e frios, pãezinhos e manteiga, e uma torrada para mim”.

Estes desjejuns mais tarde permitiam que as pessoas pudessem escrever suas cartas (ou qualquer mensagem), fazer seus passeios ou leituras, e até final da década de 1880 era um requisito que se celebrassem os casamentos pela manhã, de maneira que os banquete eram estes fartos desjejuns que permitiam que os convidados fosse embora para casa nas primeiras horas da tarde, e os noivos começassem, logo, sua lua de mel.

A medida que a classe trabalhadora foi crescendo e a classe média tomou força, os horários de alimentação mudaram, e o café da manhã passou a ser feito entre 8 e 9 horas da manhã, para que o homens de negócios e profissionais pudessem realizar ou desempenhar suas atividades. Estes desjejuns eram compostos por bolos e pãezinhos (brioches), as torradas e bolo de frutas etc.

As bebidas mais comuns era o chocolate e o chá. Na casa de Jane, ela era a responsável de preparar o chá e preparar o “café da manhã” para a família, para às 9 horas da manhã, depois de ter estudado piano, sozinha. Seus desjejuns consistiam de bolo com especiarias, torradas e chá, de vez em quando, chocolate.

(Tradução livre do espanhol feita por Cláudia Cristino)

Men, Women, and Marriage

Mais cedo eu fiz um post sobre a regional da JASNA em Chicago. Achei muito interessante que o site tem uma seção de artigos, escritos pelos membros. 
O artigo ‘Men, Women, and Marriage’ foi escrito por Jeff Nigro, coordenador da regional em Chicago. 

 
Clique aqui para ler a Introdução e em seguida nevegue pelas abas que dão continuidade ao artigo.
 

The uncensored Jane Austen

Os primeiros escritos de Jane Austen podem não ser tão bem conhecidos como seus 6 livros, porém Janet Todd explica que estes escritos revelam algumas particularidades que nos ajudam a entender a jovem escritora e a mente por trás de seus trabalhos.

Clique aqui para ler o artigo completo.

Jane Austen e a fantasia de poder em “Orgulho e Preconceito”

A Natallie Chagas acaba de me dar uma ótima dica! Um artigo escrito por Larissa Selhorst Seixas a respeito de Orgulho e Preconceito.

Confiram abaixo um trecho do artigo.

Jane Austen e a fantasia de poder em “Orgulho e Preconceito”  
Por Larissa Selhorst Seixas

Algumas críticas contemporâneas como a historiadora Mary Poovey defendem que a figura de Elizabeth representa um equilíbrio entre o individualismo e as regras sociais e não a negação dessas regras. Embora a heroína do romance seja uma mulher perspicaz e autoconfiante, que desdenha da incerteza de seu futuro, ela também admite, em outros momentos, que toda ação do indivíduo está conectada à vida dos outros membros da sociedade. Isto fica exemplificado com a história do escândalo que cai sobre a família Bennet com a fuga de Lydia e Wickham, ferindo duramente o orgulho e segurança da própria Elizabeth. Neste sentido, Poovey acredita que Jane Austen estaria defendendo a ideia que o amor romântico poderia ser um corretivo do egoísmo e do individualismo exacerbado. É o que ocorre com Mr. Darcy, por exemplo, que abre mão do seu orgulho e dos seus preconceitos de classe pelo amor a Elizabeth.”

Para ler o artigo completo basta clicar aqui.

Pride & Prejudice: Understanding Context

“Uma revista interativa sobre o contexto de Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, elaborada por estudantes avançados de inglês da HSC.”
Essa é a definição desta pequena publicação sobre Jane Austen. Mais um excelente achado no Issuu.

Jane Austen nas Bancas

Acabo de comprar aqui em uma banca do centro da cidade, um exemplar da Revista Conhecimento Prático – Literatura, com a capa e um artigo inteirinho sobre Jane Austen.

Como estou a caminho da escola, não poderei fazer uma foto agora e publicá-lo aqui no blog. Mas ai vai a dica. O artigo está disponível no site da editora e tem seis páginas. Vale à pena dar uma conferida!

Leia abaixo um trechinho do artigo e continue o restante no site da Editora Escala Educacional.

A vida na Inglaterra das pequenas cidades e vilarejos do final do século XVIII e início do XIX era pacata, apesar dos conflitos nas colônias da América do Norte e, mais adiante, com a França de Napoleão. Os transportes eram caros, e as famílias, mesmo as mais abastadas, não viajavam muito. Quase todas as necessidades eram supridas localmente, o que não as impedia de se divertir e ter acesso à cultura. O lazer era proporcionado por festas promovidas pela vizinhança, como bailes ou saraus informais, com música, jogos, leituras e às vezes teatro.
Foi nesse cenário que, em 16 de dezembro de 1775, nasceu Jane Austen, em Steventon, no condado de Hampshire, filha do pastor anglicano George Austen e de Cassandra Leigh.

O artigo foi escrito por Raquel Sallaberry do JaneAusten.com.br

A Educação em Northanger Abbey

Minha querida amiga Renata Colasante é orientadora de Sabrina Maria Alves da Silva no trabalho investigativo a respeito da educação em A Abadia de Northanger. O trabalho será apresentado durante a 9a Mostra Acadêmica da UNIMEP.

A Representação da Voz Feminina nas obras de Jane Austen

Acabo de encontrar um artigo muito interessante sobre: A REPRESENTAÇÃO DA VOZ FEMININA NAS PERSONAGENS CENTRAIS DE AUSTEN EM EMMA E ORGULHO E PRECONCEITO escrito por Maria Regina Pacheco e Fernandes Ferreira de Souza para a Revista Digital do Curso de Letras da UNEMAT. Boa leitura e bom restinho de feriado para todos!

Jane Austen e Harry Potter

Crédito da imagem: Krakens
Tentando voltar à rotina de publicações neste blog, hoje apresento uma dica enviada pela leitora NatallieChagas, que traduziu o texto para o português, escrito por Karin E. Westman. Segundo Natallie, o artigo demonstra o quanto J.K. Rowling se influenciou em Jane Austen para escrever a série Harry Potter.

A fórmula do amor perfeito

Peter Moon escreveu  um artigo sobre a fórmula do amor perfeito e menciona Austen diversas vezes! Mais uma prova de que nossa amada escritora está em alta.

Aqui estão alguns trechos do artigo:

“Amor perfeito é ficar com a pessoa amada pelo resto da vida,” me disse ontem uma amiga. Já para a inglesa Jane Austen (1775-1817), “a felicidade no casamento é uma questão de sorte. Por mais profundo que seja o conhecimento mútuo ou identidade entre as partes interessadas antes do enlace, em nada contribui para a felicidade,” diz uma personagem do romance Orgulho e Preconceito (1796). “Quanto menos se conhecer os defeitos daquele com quem se vai passar o resto da vida, tanto melhor será.” Austen jamais teve a oportunidade de comprová-lo. Ela nunca se casou. Ainda assim Austen divide com minha amiga uma mesma certeza: “amor perfeito” tem a ver com “o resto da vida””.

No tempo de Jane Austen, e até poucas décadas atrás, não havia alternativa ao casamento. Amando-se ou odiando-se, os casais eram obrigados a dividir o mesmo teto por toda a vida. A liberdade era monopólio masculino. Até 1870, ir ao restaurante à noite na Europa era um prazer reservado aos senhores da sociedade, todos casados, e suas amantes. Suas esposas fechavam os olhos – e cuidavam dos filhos. O chá das cinco “para damas” só foi instituído em Londres nos anos 1870, como forma de atrair o público feminino aos restaurantes.

Leia o artigo na íntegra aqui.