Sense and Sensibility – o musical

Razão e Sensibilidade
Um novo musical
Escrito por Karen Burnett Hamer
Em cartaz de 2 a 18 de dezembro
em Nevada – Colorado – Estados Unidos

Confira abaixo algumas fotos do espetáculo:

Mrs. Dashwood (Gay Menditto) olha para Margaret (Mollie Borchert) que está abrindo um presente de Edward Ferrars (Will Adelmann).
Poxa… como o Edward é novinho! Vocês não acham? Mas no vídeo ele tem um vozeirão!
Sir John (Cavin Harper)
Willoughby (Jeremy McLinden) escreve uma carta para Marianne
 Marianne Dashwood

Infelizmente o site não disponibilizou fotos do Coronel Brandon e de Elinor Dashwood. Porém, é possível ver a Elinor cantando no vídeo acima.

Erros de gravação – Razão e Sensibilidade 2008

Por indicação da Luana Musmanno, o vídeo abaixo apresenta alguns erros de gravação da série Razão e Sensibilidade 2008. 🙂

Razão e Sensibilidade no Teatro

Desde o dia 02 de Junho a Companhia Chapterhouse de Teatro está em cartaz por diversas cidades na Inglaterra. A produção é baseada na obra de Jane Austen ‘Razão e Sensibilidade‘. Clique aqui para ver as datas das apresentações que acontecerão até 17 de Setembro.
Vejam abaixo a lista de atores – percebam que alguns atores fazem mais de um papel:

Vinho Santa Constância e Jane Austen

A Viviana Oliveria do site Vintologias publicou um artigo muito interessante sobre o Vinho Santa Constância (Vin de Constance) e Razão e Sensibilidade. Leia abaixo:





Considerada uma das mais importantes representantes da literatura inglesa, ao lado de Shakespeare, Austen passou toda a sua vida no interior de um diminuto círculo social, formado pela aristocracia rural. Tematizando o dia-a-dia das pessoas comuns, com fina ironia e percepção do ser humano inserido na sociedade da época, Austen introduziu o romance inglês na modernidade. Razão e Sensibilidade é a história de duas irmãs – Elinor e Marianne, respectivamente a “racional” e a “sensível”- , as quais, em razão do falecimento do pai, têm de se adaptar a um estilo de vida mais modesto, em meio a uma sociedade inteiramente dirigida pelo status social. Neste trecho do livro, a senhora Jennings, amiga da familia, recomenda o vinho Constantia às duas irmãs, ambas sofrendo de desapontamentos amorosos:

“‘Acabo de me lembrar que eu tenho aqui em casa um dos melhores vinhos Constantia que já provei, e trouxe um copo dele para a sua irmã.  Meu pobre marido gostava tanto! Toda vez que ele tinha cólica ele dizia que o vinho lhe fazia mais bem do que qualquer outra coisa no mundo. Por que não levá-lo para sua irmã.’  “Querida senhora”, respondeu Elinor, sorrindo para a diferença entre as queixas para o qual o vinho foi recomendado, como você é boa’, mas a verdade é que acabo de deixar Marianne na cama e, espero,  dormindo! E como eu acho que nada será de muito serviço a ela, com a sua licença, eu vou beber o vinho eu mesma. 

Elinor, ao engolir metade do cálice de Constantia, refletiu que, embora os efeitos daquele vinho em uma crise de cólicas era, no momento, de pouca importância a ela, seus poderes de cura para um coração desapontado poderiam razoavelmente ser experimentados em si mesma e em sua irmã.

Para continuar lendo o interessante artigo de Viviana, clique aqui.

Discussão sobre Austen no Classroom Salon

Acabo de ler no blog da Mags (Austen Blog) um convite irresistível: Janeites de todo o mundo estão convidadas a participar da discussão de Razão e Sensibilidade (em inglês) no Classroom Salon, que faz parte da Carnegie Mellon University. É uma versã beta totalmente gratuita, apenas para os 50 primeiros inscritos. Para realizar sua inscrição, siga o passo a passo de Mags aqui.
Para realizar seu cadastro, clique aqui.

Razão e Sensibilidade (série de tv) 1981 – Parte 1/2

Este post faz parte da série de posts em comemoração aos 200 anos de Razão e Sensibilidade.
Conforme o cronograma que apresentei anteriormente, hoje é dia do meu segundo post programado. Porém, esta será uma postagem dupla. Este primeiro post apresentará uma ficha técnica da série e o segundo post apresentará minhas impressões sobre a obra.

Parte 1 – Ficha Técnica

Ficha Técnica:

Direção: Rodney Bennett
Roteiro: Alexandre Baron
Ano de exibição da série: 1981
Ano de lançamento do DVD: 2004
Número de episódios: 07
Distribuição: BBC, Warner
Duração: 174 minutos
Áudio: inglês
Legendas: inglês (opção closed caption)

Onde comprar:

Amazon – $ 7,99 (em dólares + taxa de envio)
Livraria Cultura– R$ 72,00 (em reais + taxa de envio)

Atores/Personagens:

Irene Richard … Elinor Dashwood

Tracey Childs … Marianne Dashwood
Annie Leon … Mrs. Jennings
Robert Swann … Colonel Brandon
Donald Douglas … Sir John Middleton
Marjorie Bland … Lady Middleton
Bosco Hogan … Edward Ferrars
Peter Woodward … John Willoughby
John Owens … Tom
Gina Rowe … Susan
Diana Fairfax … Mrs. Dashwood
Peter Gale … John Dashwood

Áudio Livros – Audio Books

O site Castlibrary está com uma oferta em áudio books de Jane Austen. Os livros são narrados e o comprador poderá baixá-los diretamente para seu computador e dispositivos eletrônicos. Algumas coleções existem também em formato tradicional, em formato CD, e estão à venda no Site Amazon. Entretanto, a dirença está no preço, para fazer o download você pagará cerca de 7,98 dólares, enquanto que para adquirir os CDs você pagará muito mais.
A Castlibrary tem outras coleções. Veja as que eu selecionei abaixo:
Clique em cada áudio livro para maiores detalhes:
Veja aqui a lista completa de áudio books.
Logo no início deste blog, em 2008, eu fiz uma série de posts sobre um projeto chamado Librivox, onde voluntários gravaram os livros de Austen em formato digital, todos disponíveis para download gratuito.

Razão e Sensibilidade no Teatro


Está em cartaz no Northlight Theater em Chicago uma adaptação para o teatro de Razão e Sensibilidade. Leia aqui uma resenha sobre o espetáculo. Nós aqui no Brasil, só podemos suspirar almejando que peças como esta sejam apresentadas por aqui.

Adaptação e direção: Jon Jory

Veja abaixo os atores e seus respectivos papéis:

Heidi Kettenring – Elinor
Greg Matthew Anderson – Willoughby
Jordan Brown – Robert Ferrars
V Craig Heidenreich – Sir John Middleton
Franette Liebow – Mrs. John Dashwood
Diane Mair – Lucy Steele
Ginger lee McDermott – Lady Middleton
Si Osborne – John Dashwood
Geoff Rice – Edward Ferrars
Wendy Robie – Mrs. Jennings
Helen Sadler – Marianne
Penny Slusher – Mrs. Henry Dashwood
Jay Whittaker – Colonel Brandon

Clique na imagem abaixo para assistir ao vídeo:

Preços e horários, clique aqui.

Razão e Sensibilidade (série de tv) 1971 – Parte 2/2

Parte 2 – Resenha
Edward and Elinor (screencap by Laurel Ann)
Eu gostei de assistir esta série, porém, tenho algumas obvservações a fazer. Talvez pelo fato de ter sido filmada há 40 anos e obviamente a maneira de se realizar séries ter mudado muito, há alguns pontos que eu gostaria de criticar. Para os padrões modernos, a série deixa um tanto a desejar porque se parece muito com uma apresentação teatral. Além disso, algumas falas parecem mecanizadas, talvez pelo fato de que antigamente os atores ensaiavam diversas vezes antes de filmarem.
Marianne and Willoughby (screencap by Old-fashioned Charm)
Pontos negativos
– É possível notar, mesmo quando se desconhece a moda do século XIX,  que o cabelo dos homens tem um topete bem considerável. Se observarmos os atores, como estão hoje, é bem difícil perceber quem é quem. Com algumas exceções, é claro!
– As mocinhas, Elinor e Marianne deveriam ficar horas diante do espelho para conseguir tantos cachinhos e um cabelo impecável (ainda bem que já existia  a peruca na década de 70)!
– Alguns personagens mal abrem a boca durante os quatro episódios.
– Todos os pares românticos não parecem se apaixonar de verdade. Estranhamente eles se apaixonam sem nenhum motivo aparente. Para quem já leu Razão e Sensibilidade é possível perceber as nuances dos primeiros encontros e o consequente envolvimento entre os personagens.

(screencap by Old Fashioned Charm)

– Coronel Brandon é apenas um adereço. Infelizmente a imagem de Coronel Brandon que me vem à memória é a interpretação impecável de Alan Rickman. Talvez por isso, este Coronel Brandon me decepcionou muito.

– Deixaram de lado a Margaret Dashwood, a pobre menina simplesmente sumiu da história.
– Não é apresentado o sofrimento e decepção que as Dashwoods sofrem ao serem obrigadas a deixarem Norland e se mudarem para Barton Cottage. Muito menos mostra que a questão financeira das moças é um ponto decisivo para a sobrivivência das mulheres.

Pontos positivos:

– A atuação de Joanna David é impecável. Algumas vezes, porém, ela aparenta não ser um pouco engessada. Até mesmo na hora em que Edward a pede em casamento, ela  se preocupe se ele vai se ajoelhar no cascalho e sujar a calça. Até o próprio Edward diz que prudente Elinor não poderia deixar que isso acontecesse. Joanna David tem um rosto muito bonito e cumpre o papel de Elinor com muita destreza!

O pedido de Edward (screencaps by Old Fashioned Charm)

Ciaran Madden faz o papel de Marianne, porém, ela não convence ter a jovialidade de uma moça de 17 anos. Além disso, a cena do baile quando ela vê Willoughby com a noiva é uma parte interessante da série. Fiquei sem saber ela estava descontrolada, se foi o diretor que pediu tal atitude ou se a atriz mesmo é quem decidiu fazer ‘aquilo’. Confesso que dei boas risadas! Marianne só fica mais simpática depois que fica entre a vida e a morte! Mesmo assim, as cenas que mostram a personagem doente não convencem… Marianne olha para Elinor e pergunta se é ela que está ali por perto, sendo que Elinor está na sua frente.

(screencap by Laurel Ann)
Coronel Brandon visita Marianne (screencap by Old Fashioned Charm) 
- Robin Ellis faz o um Edward muito, mas muito inseguro. Porém, dos três personagens importantes da trama, ele é o que mais me convenceu estar interessado em Elinor. Na minha opinião, tanto Brandon quanto Willoughby não apresentam um interesse convicente em Marianne. O ponto alto da atuação de Robin é quando Edward, após contar à mãe sobre seu noivado com Lucy Steele, recebe Elinor e esta lhe conta a respeito do salário de pastor que o Coronel Brandon lhe oferece. Neste momento ele se mostra mais dono de si e até puxa uma conversa mais aprofundada com Elinor, esta porém, se esquiva e apenas lhe conta o recado do Coronel Brandon.

 (screencap by Old Fashioned Charm)
Patricia Routledge é o um dos pontos fortes desta série. Ela o papel de Mrs. Jennings e é muito engraçada. Uma coisa que chamou a minha atenção foi o fato de ela ser muito jovem, principalmente em relação às atrizes que fizeram os papéis de suas filhas. Além disso, é a personagem que mais troca de roupas e está sempre esbaforida. 
(screencap by Old Fashioned Charm)

Frances Cuka faz uma Lucy Steele bem má, tentando a todo custo humilhar Elinor. Em nenhum momento ela demonstra ser uma moça simples que também está em busca da aceitação da família de Edward. Pelo contrário, suas roupas e jeito de se comportar, não parecem de uma moça proviniente de uma situação social inferior às dos Ferrars. Para o telespectador desavisado, fica difícil entender como do nada ela deixa Edward e se casa com o irmão.
(screencap by Old Fashioned Charm)

Alguns aspectos divertidos:

– Em algumas cenas as duas irmãs Dashwoods vestem as mesmas pelisses. Serão elas gêmeas? Ou sobrou muito tecido verde?
(screencaps by Laurel Ann)
– Na cena do baile na casa de Sir John, enquanto todos estão dançando, não ninguém no piano e a música continua tocando mesmo assim.
Méritos:
– Assim como os atores de hoje saem dos cinemas e caminham, alguns, para o teatro. No passado, acontecia o contrário. Ou seja, esta série é repleta de atores que tiveram iniciação no teatro. Além disso, naquela época (1971), as adaptações tinham um outro conceito e abordagem. As adaptações da década de 70 são muito parecidas entre si, mas algumas se destacam como é o caso de Emma (1972). Acredito que esta série é válida, principalmente por fazer parte de uma época bem diferente de adaptações para a tv.
Outras resenhas:
–  Laurel Ann, em inglês, no AustenProse.
– Alexa Adams, em inglês, no First Impressions.
– Vic Sanborn, em inglês, no Jane Austen’s World.
– Laurie Michael, em inglês, no Old-fashioned Charm.
Veja abaixo um vídeo/montagem, com algumas cenas da série:
Leia a Parte 1 – Ficha Técnica aqui

Razão e Sensibilidade (série de tv) 1971 – Parte 1/2

Este post faz parte da série de posts em comemoração aos 200 anos de Razão e Sensibilidade.
Conforme o cronograma que apresentei anteriormente, hoje é dia do meu primeiro post programado. Porém, esta será uma postagem dupla. Este primeiro post apresentará uma ficha técnica da série e o segundo post apresentará minhas impressões sobre a obra.
Parte 1 – Ficha Técnica

Ficha Técnica:

Direção: David Giles
Roteiro: Denis Constanduros
Ano de exibição da série: 1971
Ano de lançamento do DVD: 2009
Número de episódios: 04
Distribuição: BBC, Warner
Duração: 178 minutos
Áudio: inglês
Legendas: inglês (opção closed caption)
Onde comprar:
Amazon – $ 8,49 (em dólares + taxa de envio)
Laserland – R$ 59,00 (em reais, no site não há referência sobre taxa de envio)

Personagens/Atores:

Elinor Dashwood – Joanna David
Mrs. Dashwood – Isabel Dean
Edward Ferrars – Robin Ellis
John Willoughby – Clive Francis
Marianne Dashwood – Ciaran Madden
Colonel Brandon – Richard Owens
Mrs. Jennings – Patricia Routledge
Charlotte Palmer – Jo Kendall
John Middleton – Michael Aldridge

Lady Middleton – Sheila Ballantine
Mary – Esme Church
Rodgers – Peter Laird
Palmer – David Strong
Robert Ferrars – David Belcher
Steele – Frances Cuka
Master of Ceremonies – Mischa De La Motte
Fanny Dashwood – Kay Gallie
John Dashwood – Milton Johns
Nancy Steele – Maggie Jones
Doctor Harris – Clifford Parrish

Fonte: IMDB

Leia a Parte 2 – Resenha aqui

Peço desculpas aos leitores por não poder apresentar uma foto da DVD que possuo pois tive alguns problemas técnicos com a minha câmera. Assim que for possível eu publicarei, ok?