“Mais do que o formato completamente inusitado, a série é marcada pela maneira como o enredo do livro é transposto para o nosso tempo. Para a nossa Lizzie, apesar de todos os esforços da Sra. Bennet, a maior questão de sua vida não está relacionada a conseguir um bom partido ou entrar para a sociedade, mas sim ao seu futuro profissional. Porém o que de fato dá graça à produção – além de ser o grande trunfo que conquistou tantos fãs – é que a história se expande para fora do canal de Lizzie: os personagens estão presentes em redes sociais, como Twitter, Tumblr e Pinterest, e ocasionalmente surgem outros vlogs, os chamados spin-offs, protagonizados por outras pessoas, como Lydia e Gigi, além de vídeos de Questions&Answers (Q&A) da própria Lizzie. Nos momentos de maior atividade da série, houve semanas com até cinco vídeos publicados. Outro recurso utilizado, porém em menor escala, foi a criação de 3 sites relacionados a determinadas partes da narrativa.”
Orgulho e Preconceito
Coluna – Debates sobre Orgulho e Preconceito
A ideia dessa coluna é da Flávia Oliveira (JASBRA-MG) e a proposta é a seguinte:
“Ainda em comemoração ao Bicentenário de Orgulho e Preconceito, iniciaremos uma série de estudos da obra mais famosa de Jane Austen.Semanalmente discutiremos trechos diferentes e contamos com a opinião de vocês, no intuito de nos atentarmos para variadas formas de interpretação e opiniões pessoais.”
“-Por coisa alguma deste mundo; bem sabe como detesto dançar, a não ser conhecendo intimamente o meu par. Numa festa como esta seria insuportável. Suas irmãs estão ocupadas e não existe outra mulher na sala com quem eu dançaria sem sacrifício.” Mr. Darcy com o amigo Mr. Bingley.
Pergunta: Como julgaríamos palavras assim em nosso dia-a-dia? Falta de educação, imponência, arrogância, medo, timidez… Quais os motivos de Mr. Darcy?
Relações entre os personagens em Orgulho e Preconceito
Árvore genealógica de Orgulho e Preconceito
Vejam abaixo que interessante! Eu encontrei na Wikipedia.org e apenas há uma referência de propriedade da imagem “by Shakko” (clique na imagem para ampliá-la).
Parabéns Orgulho e Preconceito!
Gazeta de Longbourn: Compulsively Mr. Darcy
For anyone obsessed with Pride & Prejudice, it’s Darcy and Elizabeth like you’ve never see them before! This modern take introduces us to the wealthy philanthropist Fitzwilliam Darcy, a handsome and brooding bachelor who yearns for love but doubts any woman could handle his obsessive tendencies. Meanwhile, Dr. Elizabeth Bennet has her own intimacy issues that ensure her terrible luck with men. When the two meet up in the emergency room after Darcy’s best friend, Charles Bingley, gets into an accident, Elizabeth thinks the two men are a couple. As Darcy and Elizabeth unravel their misconceptions about each other, they have to decide just how far they’re willing to go to accept each other’s quirky ways…
Li esse livro assim que ele chegou aqui em casa. Passei um mês esperando ansiosamente por ele – um mês é o tempo médio que normalmente leva para chegarem minhas encomendas internacionais – e coloquei-o na frente de tudo que tinha por ler na ocasião.
Diverti-me imensamente com a primeira parte da história. As descrições do Vietnã – onde Lizzie e Darcy primeiro se encontram – são fascinantes. Benneton pinta sua exótica locação com cores e perfumes fortes. Lizzie, como uma médica voluntária (e voluntariosa), ao lado da irmã Jane, que dirige um orfanato na região, está perfeitamente à vontade. Em casa. Ela se adapta tão bem ao ambiente que você não tem dificuldades em aceitar que seja absolutamente natural para as duas Bennet mais velhas estarem ali.
Entra Darcy, presidente de uma poderosa companhia, viajando com os Bingley e os Hurst para auxiliar esses últimos a adotarem uma criança vietnamita (oi?). Aí você tem um Darcy com TOC que desmaia ao sinal de sangue; Bingley tendo de tomar remédios para sua hiperatividade, acidentes com bicicletas, hospitais e emergências lotadas e Darcy e Lizzie se batem… e ela pensa que ele é pobre, gay e que Bingley é o parceiro dele.
Pausa para Lulu cair da cama rindo.
São tantos os desentendimentos para te deixar tonto tentando descobrir para onde está indo a história – e o efeito cômico geral é muito bom – que você nem se dá conta dos furos do roteiro.
É lá pela segunda parte do livro que as coisas desandam – ao menos se seu interesse no livro era ver uma versão moderna de Orgulho e Preconceito. É um pouco estranho ver Lizzie se sentindo tão confortável com Darcy (por causa de suas confusões iniciais), a ponto de tratá-lo como ‘melhor amigo’… E não são apenas os personagens que saem do que esperamos fosse sua personalidade de acordo com a obra original.
Algumas das situações-chave da obra de Austen são alterados para evitar grandes conflitos no romance entre Lizzie e Darcy. Wickham aparece por talvez uns cinco minutos, não convence ninguém, e podia ser completamente dispensado. Anne de Bourgh é aparentemente uma psicopata. Lydia se torna uma heroína. Darcy tem uma cobertura com espelhos no teto do quarto. E Lizzie em algum momento torna-se a princesa inerte à espera de seu cavaleiro de armadura brilhante, presa numa torre de marfim.
Acredito que Compulsively Mr. Darcy funcionaria melhor desvinculado de Orgulho e Preconceito. A história é divertida, tem algumas excelentes tiradas, mas esvazia completamente algumas importantes questões que são discutidas em Austen.
Mas, bem, não se pode ter tudo… e, ao menos, os Hurst não (traumatizam) adotam nenhuma criança. Amém por pequenas graças…
Alunos do 6º e 7º ano lêem clássico da literatura Inglesa
Conheça a linda coleção Real Reads Jane Austen na série de posts que escrevi em dezembro de 2008.
Jane Austen para crianças
Emma
Mansfield Park
Northanger Abbey
Sense and Sensibility
Persuasion
Pride and Prejudice
Conversando sobre Jane Austen com… o elenco de Austentatious: Um Romance Improvisado
Orgulho e Preconceito by Libretto
Para maiores detalhes clique aqui.
Howard Jacobson: Se você acha que não há sexo em Jane Austen, você está errado sobre o Amor, Sexo e Austen
Depois de tanto estardalhaço sobre uma versão erótica de Orgulho e Preconceito, Howard Jacobson (escritor inglês) fez uma crítica inteligente sobre o fato. O artigo foi publicado no jornal The Independent no dia 21 de Julho. Abaixo, segue o texto traduzido.













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