Não entendi essa foto no rodapé com a Lizzie dançando com um Seu ninguém…
Adaptações para Tv
Nova Versão de Razão e Sensibilidade
Está previsto para 2011 o lançamento de uma nova versão para Razão e Sensibilidade, trata-se de uma versão moderna ambientada em Los Angeles. Pelo resumo dá para ver que modificarão bastante a história, vejam:
A Latina version of Jane Austen’s classic novel set in modern-day Los Angeles. Two sisters, one a young beauty who chooses passion over logic, the other a law student whose fixed moral compass keeps her from following her desires, are uprooted from their luxurious home when their father suddenly passes away. Out of money and out of options, the women move into their Great Aunt Aurelia’s modest, but lively home in the Latino-centric Boyle Heights neighborhood where they find themselves thrown into a world that, despite their heritage, seems completely foreign. Over time, they discover the beauty of the culture they once fought so desperately to hide. And in the process they find the one thing that had eluded them: love. Fonte: OddLot International
Trata-se de uma versão latina ambientada na Los Angeles atual. Duas irmãs, a mais jovem que prefere seguir a paixão ao invés da lógica, e a outra, uma estudante de direito, cuja moral incorruptível a previne de seguir seus desejos, são despejadas de sua luxuosa casa após a morte do pai. Sem dinheiro e sem opções, as jovens se mudam para a casa modesta da tia avó Aurélia no bairro latino de Boyle Heights, onde as duas se vêem completamente perdidas. Com o passar do tempo, as duas descobrem a beleza da cultura latina que antes elas lutavam desesperadamente para esconder. E no meio desse processo elas descobrem o amor!
Primeiras impressões de Orgulho e Preconceito
Peço também que coloquem suas opiniões respondendo abaixo. Mas por favor: respeitem as opiniões dos outros. Com vocês as opiniões de Carla:
Na série de 1980, temos uma Elizabeth Bennet muito irônica e nada agressiva pela atriz Elizabeth Garvie. De início essa leitura da personagem foi chocante para mim, pois havia me acostumado com a agressividade dela presente no filme de 2005. Mas logo compreendi que, como outros personagens (sendo o Mr. Collins o campeão), há várias formas de se interpretar os diálogos de Austen.
Uma característica engraçada dessa série é o posicionamento de câmera superconvencional, que faz lembrar novelas hispano-latinas. Algumas atuações também colaboram para isso, especialmente a de David Rintoul (Darcy), repleta de viradas de cabeça repentinas e olhares intensos.
Já na série de 1995, vemos um Darcy interpretado por Colin Firth com mais detalhes que o comum (mesmo porque a própria série nos apresenta cenas além das apontadas por Austen), o que o torna o melhor Darcy das três adaptações, apesar de pecar em momentos-chave.
Considerando que o próprio personagem não é tão profundo nem tão complexo quanto gostaríamos de acreditar, é quase natural que a maioria dos atores sejam bem-sucedidos em sua interpretação. [Antes que alguém reclame, eu amo o Darcy, ok?] A interpretação de Matthew Macfadyen, no filme de 2005, é, na minha opinião, a mais tocante das três, apesar de não ser a melhor.
Das Elizabeths, a que menos me convenceu foi Jennifer Ehle (1995). Ela não é nem agressiva e divertida como a Lizzie de Keira Knightley (2005), nem doce e irônica como a Lizzie de Elizabeth Garvie (1980). Especialmente nos diálogos em que essas características definem a personagem, Ehle não parece se entregar completamente – a recusa do pedido de casamento, as conversas quando em Pemberley e a discussão com Lady Catherine.
O problema, na minha opinião, imperdoável da série de 1995 é o seguinte: nesses momentos-chave, os diálogos não foram fiéis à obra de Austen. Longe de mim ser purista em relação a adaptações (pois não sou!). Mas no caso a troca não favoreceu, já que os diálogos novos nem de longe têm a força dos originais. E mais uma coisa que também não gostei: nesses mesmos diálogos, justo neles, faltou atuação e tudo ficou morno.
A parte boa dessa mesma série, que simplesmente adorei, foi a inclusão de cenas que eram apenas narradas em outras adaptações, por serem trechos de cartas. A infância de Darcy e Wickham, a descoberta pelo cavalheiro do casal fugitivo… As cenas ajudam a compor o personagem Darcy, a entregar mais de seus sentimentos ao espectador, a humanizá-lo mais.
Sobre a Jane, acho curioso o conceito de beleza de quem fez o casting: aparentemente, basta ser loira para ser bonita. É o caso das Janes de 1995 e 2005. Vale observar que a de 1995, por Susannah Harker, é horrorosa, nem de longe bonita, e a doçura de ingenuidade da personagem também não foram bem transpostas à tela. Já a de 2005, por Rosamund Pike, consegue reunir essas características. A campeã, no entanto, é a de 1980, Sabina Franklyin, cuja doçura realmente lhe dá beleza.As outras personagens são desenvolvidas sem muitos problemas. Lydia é a jovem-problema (perfeita nas três versões), Mary é a CDF clichê (o filme de 2005 suaviza a personagem em relação às séries, que a colocam como uma garota feia e chata; achei isso bem legal) e Kitty é irrelevante; Mrs. Bennet e a mãe desesperada e sem noção e Mr. Bennet é o pai desinteressado. Família típica. 😉A Charlotte Lucas da série de 1980, tenho que confessar, é a minha preferida. Ela é delicada e divertida, sem forçar a barra no racionalismo antirromântico dela. No entanto, o Mr. Collins dessa série é tão tão ridículo (bonachão, total vergonha alheia) que minha preferência muda para o filme, em que o casal combina.Mas, pra mim, a qualidade da adaptação se define no segundo pedido de casamento de Darcy, em que há a entrega total dele e, finalmente, a submissão (não nos sentidos negativo ou sexual da palavra) dela.Qual é o resultado do “embate” final?Pra mim, a série de 1995 é derrotada sem esforço, e a dúvida fica entre a série de 1980 e o filme de 2005. Eu voto pelo filme… Nada como um amanhecer com um Darcy daqueles.
* Texto gentilmente cedido por Carla Bitelli do Homem Nerd
** As opiniões relatadas aqui não são necessariamente as opiniões do JASBRA.
Emma 2009 – Fotos dos Bastidores
Emma 2009 – primeiras impressões
Emma 2009 estréia!
Jane Austen, Adaptação e Ironia
Campanha! Richard Armitage para Mr. Knightley!
Richard Armitage para Mr. Knightley!!
Quem não conhece o trabalho da roteirista eu sugiro assistir imediatamente: Jane Eyre – 2006 (Com o ator Toby Stephens) e North and South – 2004 (com o ator Richard Armitage).
Para quem não conhece o Richard, está passando aqui no Brasil no Hallamark Channel a série Robin Hood, onde Richard faz o papel de Sr. Guy (um dos malvados da estória).
Foto acima: Richard em uma cena de Robin Hood
E também outra série com o Richard é a Spooks (sétima temporada, ainda sem previsão de chegar ao Brasil). Quem quiser conhecer a série Spooks, passa diariamente no canal Peolple and Arts (1ª a 5ª temporadas) e conta com a atuação de Rupert Penry-Jones (Capitão Wentworth, Persuasion 2007) e Matthew Macfadyen (Mr. Darcy, Orgulho e Preconceito 2005).
Foto acima: Richard em uma cena de Spooks – Sétima temporada
Mr. Darcy Israelense
o ano que vem. A minissérie será ambientada na Galiléia ao invés da Inglaterra rural, além de carros que obviamente substituirão as carruagens, segundo o canal de TV.














