Mr. Darcy’s diary (Amanda Grange)


Natallie Chagas nos apresenta uma resenha do livro Mr. Darcy’s Diary. Thanks Girl!

Título: Mr. Darcy’s diary
Autora: Amanda Grange
Editora Sourcebooks, 320p.

Darcy consegue impedir sua irmã Georgiana de fugir com Mr. Wickham. Após esse infeliz acontecimento, ele parte para Netherfield com o amigo Mr. Bingley. No baile de Meryton, ele conhece a família Bennet. Sem demonstrar interesse por Elizabeth Bennet, ele passa a admirar a moça quando eles convivem brevemente em Netherfield, por ocasião da doença de Jane Bennet. Após um breve período de tempo, em que Mr. Darcy não consegue esquecer os belos olhos de Elizabeth, eles se encontram em Rosings e Darcy faz o desastroso pedido de casamento. Aturdido com a recusa da moça, ele passa a reconsiderar seus valores e sonha em ter Elizabeth como esposa, mesmo que ele considere isso impossível. Até sua querida tia Lady Catherine de Bourgh se intrometer. Finalmente, Darcy e Lizzie se casam e partem para Pemberley.

The Mr. Darcy’s diary. Quando li o título desse livro, minha curiosidade foi ao auge. O que poderia ser mais interessante do que tudo que li em Orgulho e Preconceito do ponto de vista de Mr. Darcy????? Adorei o livro inteiro.
A convivência dos dois, como tudo o mais, é retratado fielmente por Darcy em seu diário. É muito bom poder ver mais do estilo de escrita dele em suas cartas, principalmente NA carta. Ah, a carta… Os autores de sequels se preocupam bastante com a redação da carta que ele escreve para Elizabeth justificando suas atitudes. Ao mesmo tempo em que ele escreve, o leitor percebe a agonia de Darcy durante a escrita de cada parte. E o fato do livro ser um diário só tornou essa parte mais interessante, porque em outras sequels, nós vemos indiretamente seu tormento. Sempre achei que nessa carta ele abria seu coração como se estivesse escrevendo algo que só ele fosse ler (como um diário). Então, o livro expressa seus pensamentos e a carta se torna uma extensão dele (do diário).
Outro fato que gostei bastante foi o Coronel Fitzwilliam abrindo seus olhos logo no dia seguinte ao pedido, fazendo Darcy pensar no modo totalmente errado que fez sua proposta, o que abre outra brecha. Nunca pensei, lendo O&P, que o Coronel soubesse do acontecimento em Rosings. Mas Amanda Grange consegui me fazer pensar que isso ocorreria, dado o testemunho que o coronel pode dar acerca do que Darcy escreveu na carta.
Outro fato que recomenda muito esse livro: Anne, prima de Darcy e sua “prometida”, finalmente toma uma atitude frente às imposições da mãe. Lady Catherine simplesmente tem que aceitar que sua filha, longe de ser uma jovem doente, também ama e tem vontade própria. O desfecho para ela e para o Coronel Fitzwilliam não foi o que eu imaginava, mas mesmo assim adorei.
De modo geral, esse livro é muito recomendado. Poder conhecer os mais íntimos pensamentos de Darcy e seus sentimentos em relação aos seus amigos, sua família e principalmente a Elizabeth Bennet me fizeram amá-lo cada vez mais. E consolidou sua posição em primeiro lugar na minha lista de heróis austenianos (e literários).

Title: Mr. Darcy’s diary
Author:
Amanda Grange
Sourcebooks, 320p.

Darcy manages to prevent his sister Georgiana to get away with Mr.Wickham. After this unfortunate event, he goes to Netherfield with his friend Mr. Bingley. In Meryton ball, he knows the Bennet family. Showing no interest in Elizabeth Bennet, he begins to admire the girl when they live briefly in Netherfield, when Jane Bennet’s gets sick. After a brief period of time, in which Mr. Darcy can not forget the beautiful eyes of Elizabeth, they are at Rosings and Darcy makes a disastrous marriage proposal. Stunned by the refusal of the girl, he begins to reconsider their values and dreams of having Elizabeth as his wife, even though he considers it impossible. Until his beloved aunt Lady Catherine de Bourgh to intrude. Finally, Darcy and Lizzie get married and leave for Pemberley.


The Mr. Darcy’s Diary. When I read the title of this book, my curiosity was at its height. What could be more interesting than anything I’ve seen in Pride and Prejudice from the perspective of Mr. Darcy??? I loved the whole book.

The coexistence of the two, like everything else, is faithfully portrayed by Darcy in his diary. It’s great to see more of his writing style in his letters, especially in THAT letter. Ah, the letter … The authors of sequels are concerned enough with the wording of the letter he wrote to Elizabeth justifying their actions. While she writes, the reader realizes the agony of Darcy during the writing of each party. And the fact that the book is a diary only made this most interesting, because in other sequels, indirectly we see his torment. I always thought that in this letter he opened his heart as if he were writing something that only he were to read (like a diary). So, the book expresses his thoughts and the letter becomes an extension of it (the diary).

Another fact that I really liked was Colonel Fitzwilliam opening Darcy’s eyes the next day to the request, making Darcy think about the totally wrong way he made his proposal, which opens another loophole. I never thought, reading P&P, that Colonel knew of the event in Rosings. But Amanda Grange managed to make me think that this would happen, given the testimony that the colonel can give about what Darcy wrote in the letter.
Another factor that strongly recommends this book: Anne, Darcy’s “promised” cousin, finally takes a stand against the impositions of her mother. Lady Catherine simply have to accept that her daughter, far from being a ill young lady, also loves and willingly. The outcome for her and Colonel Fitzwilliam was not what I expected, but still loved it.
Overall, this book is highly recommended. Get to know the most inner thoughts of Darcy and his feelings toward his friends, his family and especially Elizabeth Bennet made me love him even more. It consolidated its first position on my list of Jane Austen’s (and literary) heroes.

Mr. Darcy’s obsession (Abigail Reynolds)


 Desta vez a Natallie Chagas nos apresenta o livro Mr. Darcy’s Obsession. Muito obrigada Natallie!

***

Título: Mr. Darcy’s obsession
Autora: Abigail Reynolds.
Editora Sourcebooks, 368p.

Desde que Darcy soube que Elizabeth está vivendo em Londres, não tem mais jeito. Ele pensa nela o tempo todo. Com alguma ajuda de um menino chamado Charlie, ele começa a espionar Elizabeth, só para saber quais são suas condições de vida. O que ele não parece saber é que esse conhecimento constante vai torná-lo mais apaixonado por ela do que nunca.

O livro de Abigail Reynolds começa com um desabafo de Bingley, que revela a Darcy que Mr. Bennet está morto e é por isso que Lizzie está vivendo em Londres e Jane está casada com um comerciante, desta forma fora do alcance de Bingley.
Darcy não consegue tirar Elizabeth de sua cabeça, e logo começa a procurar saber sobre ela. Ele paga um menino chamado Charlie para espionar Elizabeth. Ao descobrir que ela vai caminhar todas as manhãs em Moorsfield, ele não consegue se controlar. Após uma breve reunião, a única coisa que ele pode fazer é esperar pelo dia seguinte. Elizabeth, também, passa muito tempo pensando sobre seus encontros agradáveis.
Depois de Bingley decidir deixar a tola e fútil sociedade londrina, Darcy começa a pensar sobre sua vida. O desejo incontrolável de ter Elizabeth como senhora de Permberley apenas cresce com os dias, mas ele ainda não consegue virar as costas para a “boa” sociedade. Até …

Esse livro tem tudo que uma sequência de Jane Austen precisa ter: paixão, mal-entendidos e personagens com os sentimentos mais poderosos. Somos apresentados a personagens que, apesar de não aparecerem no romance original, não prejudicam o enredo do livro. Pelo contrário, só tornam-no mais divertido. Os personagens originais também não mudaram: Lydia continua a mesma garota tola e inconsequente, Georgiana ainda é uma menina doce e o Coronel Fitzwilliam continua sendo um homem agradável.
Mr. Darcy’s obsession é um dos melhores livros que eu já li. Apresentando um Mr. Darcy mais do que nunca apaixonado, o livro é muito recomendado para todas aquelas que sonham com o herói romântico mais encantador de Jane Austen.

Title: Mr. Darcy’s obsession
Author: Abigail Reynolds.
Sourcebooks, 368p.

Since Darcy knew that Elizabeth is living in London, he can’t help himself. He thinks of her all the time. With some help of a boy named Charlie, he starts to spy on Elizabeth, just to know what her conditions of life are. What he doesn’t seem to know is that this constant knowledge will make him more in love with her than ever.
The Abigail Reynolds book opens with a outflow of Bingley, who reveals to Darcy that Mr. Bennet is dead and thats why Lizzie is living in London and Jane is married to a shopkeeper, this way out of Bingley’s reach.
Darcy can’t take Elizabeth out of his mind, and soon begins to find out about her. He pays a boy named Charlie to spy on Elizabeth. Discovering that she goes walking all mornings in Moorsfield, he can’t stop himself. After a brief meeting, the only thing he can do is await the next day. Elizabeth, too, spends a lot of time thinking about their pleasant meetings.
After Bingley take the resolution of leaving the foolish and futile London society, Darcy begins to think about his life. The incontrolable desire of having Elizabeth as mistress of Permberley just grows with the days, but he still can’t turn his back to the “good” society. Until…

This book has everything a Jane Austen sequel must have: passion, misunderstandings and characters with the most powerful feelings. We are introduced to characters who, despite not appear in the original novel, not affect the plot of the book. Instead, just make it more fun. The original characters also have not changed: Lydia is still the same silly and inconsequential girl, Georgiana is still a sweet girl and Colonel Fitzwilliam continues to be a nice man.
Mr. Darcy’s obsession is one of the best books I’ve ever read. Introducing a Mr. Darcy more than ever in love, the book is highly recommended for all those who dream of the most charming romantic hero of Jane Austen.

Mary Bennet – a esquecida

Acabo de ler no blog da regional da JASA em Camberra na Austrália a respeito de uma resenha do livro “Mary Bennet – Pride, Prejudice and the forgotten sister” (Mary Bennet – Orgulho, Preconceito e a irmã esquecida), escrito por Jennifer Paynter.

No prólogo, a autora mostra como as primeiras experiências de rejeição sofridas por Mary, quando os pais esperavam um filho e logo em seguida passou aos cuidados de uma ama de leite. Mary sempre sentia-se uma estranha no ninho. Para ler o artigo completo, clique aqui

Jane Austen no Discovery Civilization – Vídeo

Vocês se lembram que em junho do ano passado eu avisei aqui no blog a respeito de um programa do Canal Discovery Civilization totalmente dedicado ao livro Orgulho e Preconceito?

Hoje a Madalena Mendonça nos avisa que o vídeo já está no Youtube. Confiram abaixo:

Orgulho e Preconceito no Teatro – Raton Rouge


Para quem mora em Baton Rouge – Louisiana (USA) terá a oportunidade de assistir uma adaptação de Orgulho e Preconceito para o teatro. Maiores informações sobre o espetáculo e tíckets aqui. As apresentações irão até o dia 19 de fevereiro!
Crédito da foto: LSU Media Center

Lançamento: Death Comes to Pemberley

A escritora de P. D. James acaba de lançar um livro inspirado em Pride and Prejudice. Trata-se de um romance policial, chamado: Death Comes to Pemberley.
Pesquisando na internet, acabei descobrindo uma resenha escrita por Marcelo Alves Dias de Souza (Doutorando em Direito pela King´s College London). O texto foi escrito para o Jornal A Tribuna, do Rio Grande do Norte. 

Maiores detalhes sobre o livro, inclusive algumas páginas para degustação do leitor, você encontrará aqui: Amazon do Reino Unido

P. D. James é o nome literário de Phyllis Dorothy James (1920-), a “Baroness James of Holland Park”, representante vitalícia do Partido Conservador na Casa dos Lordes do Parlamento britânico. Em plena atividade aos 91 anos, ela acaba de lançar o seu mais recente romance policial, “Death Comes to Pemberly” (editora Faber & Faber). Resultado: primeiro lugar na lista de best-seller de ficção no Reino Unido. Com uma longevidade que me faz lembrar a querida amiga Agatha Christie (1890-1976), outrora merecidamente apelidada de a “dama” ou a “Rainha” do crime, P. D. James tem com “Death Comes to Pemberly” o ponto de chegada (ainda provisório, acredito) de uma belíssima carreira literária que se inicia com “Cover Her Face” (1962), onde ela nos apresenta o seu detetive, Adam Dalgliesh, da Scotland Yard. Pertencente à Royal Society of Literature e presidente da Society of Authors, P. D. James, por alguns de seus romances assim como pelo conjunto da sua obra, já ganhou inúmeros prêmios atribuídos à literatura policial, tanto no Reino Unido como nos Estados Unidos.
Em “Death Comes to Pemberly”, P. D. James une duas de suas grandes paixões: o romance policial e a obra de Jane Austen (1775-1817), uma das maiores escritoras inglesas de todos os tempos, autora dos romances “Sense and Sensibility” (1811), “Pride and Prejudice” (1813), “Mansfield Park” (1814), “Emma” (1815), “Persuasion” (1818) e “Northanger Abbey” (1818). “Death Comes to Pemberly” põe morte e mistério no mundo de “Pride and Prejudice”. Em 1803, Mr. Darcy e Elizabeth (Bennet), principais personagens do clássico de Austen, são casados há alguns anos e têm dois filhos. Tudo vai muito bem em Pemberley, a propriedade da família no condado inglês de Derbyshire. Mas essa tranquilidade é quebrada em certo dia do outono. Após uma festa, sem convite, uma esposa aparece alegando haver sido seu marido assassinado. A partir daí a felicidade no casamento de Mr. Darcy e Elizabeth é ameaçada. A Pemberley de Austen é agora um ambiente permeado de crime e muito mistério. Uma empreitada audaciosa, pode-se dizer do novo livro de P. D. James. Embora na literatura inglesa venha se tornando cada vez mais frequente os pastiches e as paródias dos clássicos, “Death Comes to Pemberly”, seriamente, procura inserir uma estória dentro de outra estória, o que, convenhamos, não é nada fácil.

De P. D. James eu já conhecia e aprovara “A Certain Justice” (1997), que gira em torno do assassinato de uma brilhante advogada criminal, Venetia Aldridge, após haver defendido, com sucesso, um jovem acusado de haver matado a própria tia. Para aqueles ligados ao Direito, sobretudo ao direito criminal, “A Certain Justice” tem um apelo especial: entre outras coisas, ele procura analisar o que se passa na mente de um criminoso, discute os dilemas morais dos advogados criminais (o que nem todos eles, é verdade, têm), assim como explica as limitações de qualquer sistema de justiça criminal. “Death Comes to Pemberly” foi, portanto, uma compra natural. E logo comecei a devorar as primeiras páginas.

Mas, numa dessas coincidências da vida, no mesmo dia que adquiri “Death Comes to Pemberly”, perambulando pelos sebos de Charing Cross (ao dizer isso mais uma vez, fica até parecendo que vivo por lá e nada estudo de Direito), dei de cara com uma coleção de romances de P. D. James em uma promoção imperdível. Cada qual com suas 400 páginas, todos em capa dura e novinhos. O melhor: apenas 1 libra cada. E lá foram para a minha sacola: “A Mind to Murder” (1963), “Unnatural Causes” (1967), “Death of an Expert Witness” (1977), “Innocent Blood” (1980), “A Taste for Death” (1985), “Original Sin” (1994) e “Death in Holy Orders” (2001), “The Murder Room” (2003) e “The Lighthouse” (2005).

Foi só chegar em casa e folhear esses livros que me bateu uma dúvida: deveria continuar lendo “Death Comes to Pemberly” ou deveria (re)começar minha aventura pelo mundo de P. D. James por um dos seus romances policiais tradicionais, com o detetive Adam Dalgliesh como meu guia?

Sem consultar pessoalmente minha nova amiga (P. D. James), deixei de lado “Death Comes to Pemberly” e parti para “Death in Holy Orders”. Que me desculpe a queridinha Jane Austen, mas adorei o enredo de “Death in Holy Orders”, que tem como pano de fundo uma série de assassinatos em um Seminário da Igreja Anglicana, o St. Anselm’s Theological College, localizado em um remoto ponto na costa de Suffolk, condado no estremo leste da Inglaterra. Achei “sinistro” ou, como dizem os jovens de Natal com um sentido bem positivo, “tenso”. Em tempos de Carnatal, é do que preciso. Depois, prometo, volto para descansar na “Pemberly” de Austen e James.

Para quem gosta de cerveja e Jane Austen

Encontrei esse vídeo promocional da Heineken, trata-se de uma paródia de Orgulho e Preconceito. Como usam o santo nome dos nossos queridos personagens em vão! (risos)

Pride and Prejudice – The Illustrated Series

Para quem ainda não conhece a lojinha Cafepress Online Shop tem uma infinidade de objetos relacionados a Orgulho e Preconceito e Jane Austen! Vejam como são lindas esta ecobags! 🙂

Clique aqui para acessar os diversos produtos da loja!

Pride and Prejudice – Versão propaganda

Eu encontrei este vídeo promocional dos preservativos Trojan homenageando Orgulho e Preconceito. Só no final é que há um tonzinho engraçado: ‘because sometimes discretion is required’ ou ‘Porque às vezes discrição é necessária’.

Orgulho e Preconceito no Teatro

Entre os dias 29 a 31 de julho, uma peça baseada em Orgulho e Preconceito estará em cartaz no audtitório da Escola de Ensino Médio Grandview Heights, em Ohio – Estados Unidos.

Copyright da foto: Paul Vernon – ThisWeekNews.com

Da esquerda para a direita (no topo da foto) Emily Turner como Jane Bennet, Josh Parker  as Mr. Bingley, Anthony Baker como Mr. Darcy e Alexa Rybinski como Elizabeth Bennet. T
 Maiores detalhes sobre a peça, clique aqui.