A Abadia de Northanger (2007)
Razão e Sensibilidade (2008, BBC)
A Abadia de Northanger (2007)
Razão e Sensibilidade (2008, BBC)
A produtora Carla Estrada já está buscando por sua próxima novela que será produzida em meados do ano que vem quando ela deixará a produção do programa matutino “Hoy”.Com a novela “A La Luz del Ángel” vetada por conta de ter um custo muito alto a produtora de “Amor Real” e “Sortilegio” já está a procura de uma nova historia para produzir.Entre as historias está a de “Persuasión” (“Persuasão”), da escritora inglesa Jane Austen, escrita entre os anos de 1815 e 1816, e que se trata de uma historia de época e que poderia ter a atriz Adela Noriega como protagonista.
E com o apoio desta equipe incrível, o evento foi um sucesso.
Discutimos a relação entre Capitão Wentworth e Anne Elliot, Anne e sua família, Wentworth e Lady Russell. Enfim, uma tarde agradável e de muito aprendizado. Pois, vimos pontos de vistas diferentes para o mesmo assunto.
Presenteamos os participantes com marcadores de páginas e sorteamos alguns brindes…
Agora é centralizar energias para o Bicentenario de Orgulho e Preconceito.
Outra edição que está em promoção é esta em capa dura da Editora Martin Claret por R$ 12,45. Clique aqui para maiores detalhes.
Em tempo: o livro acima é uma nova edição da Landmark.
Capitão Wentworth e Miss Anne Elliot convidam os leitores de São Paulo para o Encontro Regional JASBRA-SP, onde discutirão sua relação, seus conflitos e seus anseios. Persuasão foi o último romance escrito por Jane Austen, em 1817, e publicado logo após sua morte. Por isso, seus personagens e enredo mostram uma Jane Austen mais madura.
Venham participar de uma discussão agradável conosco: Livraria Saraiva – Shopping Patio Paulista – 15hs.
“Você não deveria ter me pedido para dançar,” ela disse suavemente, quando nós tomamos nossos lugares. “Nós não fomos apresentados ainda.”
“Então porque você aceitou?” eu perguntei.
Ela corou, e eu pensei que, apesar de ela não ter a beleza marcante de Miss Elliot, ela era extremamente bonita, com seus traços delicados e olhos escuros.
“Eu mal sei, a não ser que seja porque eu tenho tão poucas oportunidades de dançar que não posso ignorar uma,” ela disse.
Todo mundo já deve saber a essas alturas que Persuasão é meu romance favorito dos escritos por Jane Austen – se é para suspirar por algum mocinho, que ele use dragonas e tenha ar de pirata. Wentworth é meu herói favorito e é claro que eu estava ansiosa por chegar nesse volume.
A história começa bem antes da narrativa oficial de Persuasão, com aqueles famosos (e dolorosos) eventos de ‘oito anos atrás’, quando tudo começou entre a jovem Anne e o recém nomeado capitão Frederick.
Sempre admirei Wentworth porque ele é um homem que veio do nada, sem qualquer fortuna ou ligações, e que cresceu por seu próprio esforço e mérito – sem, contudo, perder de vista o que era realmente importante. Se por vezes ele pode parecer um pouco arrogante e até cruel, devemos levar em consideração o desapontamento que ele sofreu quando Anne terminou o noivado entre eles – uma ferida que nunca cicatrizou, a despeito da distância e do tempo, que só pode ser esquecida de verdade diante da renovada admiração e reabertura das possibilidades entre os dois.
Já expus extensamente sobre o assunto do Capitão quando fiz a análise do livro de Austen. Sendo assim, vamos logo ao que interessa hoje.
Embora eu não diga que Captain Wentworth’s Diary seja ruim, sinto que falta a ele alguma coisa para que você acredite estar diante do verdadeiro capitão. Gosto da forma como a Grange escreve e o livro teve seus bons momentos, mas volta e meia eu me pegava surpresa com a imaturidade do Wentworth que ela escreve.
Frederick é um homem ferido, sim, mas nunca um moleque mimado e imaturo – e é dessa forma que ele soa em alguns momentos, especialmente no começo.
Sempre acreditei que Frederick e Anne eram dos casais mais passionais da tia Jane, mas que o amor deles começara de forma quase… espiritual, um verdadeiro encontro de mentes e almas. E não é isso que acontece aqui, a ligação inicial entre os dois não me convenceu de todo e Wentworth parece deixar Anne mais com o ego que o coração partido.
A narrativa melhora uma vez que chegamos ao reencontro ‘oito anos depois’. Temos então o capitão mais maduro, mais crível, mais próximo da voz com que Austen originalmente o dotou. E é claro que não há como não se derreter a partir do momento em que ele decide que seu objetivo deve ser reconquistar Anne (para então descobrir que, de fato, nunca a perdeu).
Eu me diverti mais lendo Mr. Knightley’s Diary, não vou negar. Mas ainda assim, este volume da série que a Grange escreve com os diários dos heróis austenianos é uma leitura agradável para uma sessão da tarde.
* Lu Darce (JASBRA-PE) gosta tanto de uniformes quando Lydia Bennet, embora prefira a marinha à milícia. Ela provavelmente se comportaria de forma tão vergonhosa quanto Lydia se o grupo de capitães de Persuasão aparecesse em sua cidade. Esse e outros segredos não tão secretos, vocês podem encontrar em Coruja em Teto de Zinco Quente.
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