Editora Landmark
A Abadia de Northanger – Versão Bilingue
A capa traz uma ilustração um tanto quanto assombrosa e obscura, fazendo referência ao livro de Austen – que se trata de uma espécie de paródia gótica.



Aproveito o post para agradecer a Editora Landmark por apoiar o Primeiro Encontro Nacional Jane Austen do Brasil em Ouro Preto (11 a 14 de junho/2009) e por ofertar livros para sorteios nos intervalos de nossas discussões.
Aos leitores do JASBRA (ou Jane Austen Club como preferirem) tenho duas boas notícias:
1) Editora Landmark concederá a todos os usuários de seu Blog 5% de desconto no preço de capa e remessa gratuita para os interessados em adquirir qualquer edição de nosso catálogo. Vocês devem entrar em contato com a editora aqui.
2) Reservamos uma cópia de ‘A Abadia de Northanger’ para ser sorteada entre os leitores do blog. Fique atenta (o)! Nos próximos dias divulgaremos as regras para o sorteio!
Agradecimento
Novas Versões em Português
Resumo da Editora Landmark:
Resumo da Editora Landmark:
Por mais de dois séculos o livro tem dividido os leitores: por um lado, “O PARQUE DE MANSFIELD” é o trabalho mais autobiográfico de Austen, refletindo o mundo de pretendentes religiosos e proprietários de terra, das caçadoras de maridos, dos esnobes e dos tolos do interior – no qual a escritora viveu e procurou o amor – o texto parece entrar em choque com a costumeira descrição das heroínas criadas por Austen, uma vez que a personagem de Fanny Price, que no romance é surpreendentemente contida e passiva, tem aturdido por décadas os críticos literários e os fãs de Austen. As questões sociais também são amplamente discutidas em “O PARQUE DE MANSFIELD”: sugere-se pela crítica especializada que o título se refere ao julgamento de Mansfield, a decisão inglesa legal e histórica tomada pelo chefe da Justiça Lorde Mansfield, segundo a qual foram estabelecidos os primeiros limites quando à escravidão na Inglaterra. No romance, Fanny surpreende sua família adotiva, os Bertrams, ao levantar a questão sobre o envolvimento deles com a escravidão. As cartas de Jane Austen escritas na época nos informam de que ela tinha se apaixonado por Thomas Clarkson, o abolicionista mais popular da época, o que justificaria o envolvimento da autora com estas questões sociais. Austen, como os seus personagens, cresceu em uma zona rural na Inglaterra entre a classe abastada e religiosos cujos hábitos e negócios ela observava com perfeição e, às vezes, com uma honestidade brutal e reveladora. A sua memorável linguagem, a sua sagacidade satírica, o seu delicado senso de humor e as suas complexas caracterizações de luta moral no coração das famílias, além das alianças românticas, contribuem para o estilo de Austen, que não envelhece, e o resistente microcosmo da natureza humana que ela aborda. O tema que mais prevalece na obra de Austen permanece relevante na nossa época: a necessidade de homens e mulheres de encontrarem a sua identidade e de fazerem as suas próprias escolhas – ainda que a sociedade, por sua natureza, tente fazer deles seres dependentes, sem força e preconceituosos.
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Nota: Só não agradei do título acima ser: O parque de Mansfield!! 🙂
Como Mansfield park é uma designação para toda a propriedade dos Bertram, acho que não foi apropriado chamar de parque (pois em inglês o significado destes nomes de propriedades é diferente). Dá a impressão que o livro fala de um belo parque.





