
Os escritos da juvenília de Austen incluem três paródias escritas em forma de pequenas peças: ‘The Visit’, ‘The Mystery’ e ‘The First Act of a Comedy’ (textos ainda sem tradução para o português). Encontrei as três peças no livro Catherine and other writings abaixo:
‘The Visit’ (uma comédia em dois atos), assim como as outras duas, foi escrita nos moldes de uma peça, com indicações e instruções para os movimentos dos atores. A mini-peça foi dedicada ao Reverendo James Austen (irmão da escritora) e consiste apenas de quatro páginas. Os personagens são: Sir Arthur Hampton, Lady Hampton, Lord Fitzgerald, Miss Fitzgerald, Stanly, Sophy Hampton, Willoughby (sobrinho de Sir Arthur) e Cloe Willoughby.
‘The Mystery’ (uma comédia inacabada), possui apenas duas páginas e foi dedicada ao pai de Austen, o Reverendo George Austen. Os personagens são: Coronel Elliott, Fanny Elliott, Sir Edward Spangle, Mrs. Humbug, o velho Humbug, o jovem Humbug, Daphne e Corydon.
Em ‘The First Act of a Comedy’ Jane faz uma paródia de uma burletta (opereta cômica). Os personagens são: Popgun, Maria, Charles, Pistoletta, Postilion, Hostess (anfitriã), coro de Ploughboys e Strephon, Cook and Chloe.
Em outros textos de Austen é possível ver a influência do teatro em sua vida. Em Mansfield Park, por exemplo, Jane cita diversas peças ao longo do livro e, de fato, assistiu algumas dessas peças.
´Poxa, adriana como sempre nos supreendendo!
Adorei, mais sim..o fato do pai de Jane Austen, ser pastor não impedia…dela fazer muitas coisas, não.
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Taí, a importância de uma educação cultural sólida. De fato, contribui para o desenvolvimento da competência criativa de Janet.
Beijos
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Vivi, é verdade! A educação que Jane recebeu em casa foi a base para o desenvolvimento de sua criatividade.
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Esse tipo de educação é cada vez mais raro no mundo atual. Com televisão, internet e a falta de tempo, dificilmente alguém se interessa em “brincar de teatro”. Infelizmente, hoje em dia temos muito mais informação do que educação. Parabéns pelo post e pelo novo visual do blog.
Beijos.
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O sobrinho da Jane, que escreveu suas memórias, fala que era bem comum ela e seus irmãos transformarem a sala de estar em palco para apresentar as peças de teatro que eles escreviam para a família. Inclusive, diz que uma prima deles, que viveu na França por muito tempo e foi acolhida pela família quando veio fugida da Revolução Francesa, virou a estrela principal da “companhia teatral”. Mas ele diz que a incursão de Jane como escritora de peças de teatro foi curta: durou até seus 15 anos.
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Elaine, você está correta! Os quinze anos de Jane coincidem quase que exatamente com o período que eles deixaram de encenar as peças (1790).
A prima que viveu na França é a Eliza de Feuilide (1761 – 1813), que posteriormente se casou com Henry, irmão de Jane.
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Elaine, você está correta! Os quinze anos de Jane coincidem quase que exatamente com o período que eles deixaram de encenar as peças (1790).
A prima que viveu na França é a Eliza de Feuilide (1761 – 1813), que posteriormente se casou com Henry, irmão de Jane.
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Oi, vim conhecer seu blog, e desejar um bom dia
bjsss
aguardo sua visita 🙂
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Adriana,
Oi, encontrei o link do seu blogue na comunidade “Perguntas sobre Anglicanismo”. Gostei do layout, dos textos, enfim. Vou acompanhá-la.
Um forte abraço.
Inté.
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E eu nao sabia que jane Austen era anglicana. Sabia de Lewis Carroll, que foi pastor (diácono) anglicano. Interessante.
Bj.
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Éverton, seja bem vindo!
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Ao qu parece, alguns nomes já giravam na cabeça de Jane bem antes de seus estrondosos sucessos. Willoughby, Charles, Edward, Fanny…
Legal saber sobre estas peças, das quais nunca tinha ouvido falar.
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Carolina, eu pensei a mesma coisa!
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