For anyone obsessed with Pride & Prejudice, it’s Darcy and Elizabeth like you’ve never see them before! This modern take introduces us to the wealthy philanthropist Fitzwilliam Darcy, a handsome and brooding bachelor who yearns for love but doubts any woman could handle his obsessive tendencies. Meanwhile, Dr. Elizabeth Bennet has her own intimacy issues that ensure her terrible luck with men. When the two meet up in the emergency room after Darcy’s best friend, Charles Bingley, gets into an accident, Elizabeth thinks the two men are a couple. As Darcy and Elizabeth unravel their misconceptions about each other, they have to decide just how far they’re willing to go to accept each other’s quirky ways…
Li esse livro assim que ele chegou aqui em casa. Passei um mês esperando ansiosamente por ele – um mês é o tempo médio que normalmente leva para chegarem minhas encomendas internacionais – e coloquei-o na frente de tudo que tinha por ler na ocasião.
Diverti-me imensamente com a primeira parte da história. As descrições do Vietnã – onde Lizzie e Darcy primeiro se encontram – são fascinantes. Benneton pinta sua exótica locação com cores e perfumes fortes. Lizzie, como uma médica voluntária (e voluntariosa), ao lado da irmã Jane, que dirige um orfanato na região, está perfeitamente à vontade. Em casa. Ela se adapta tão bem ao ambiente que você não tem dificuldades em aceitar que seja absolutamente natural para as duas Bennet mais velhas estarem ali.
Entra Darcy, presidente de uma poderosa companhia, viajando com os Bingley e os Hurst para auxiliar esses últimos a adotarem uma criança vietnamita (oi?). Aí você tem um Darcy com TOC que desmaia ao sinal de sangue; Bingley tendo de tomar remédios para sua hiperatividade, acidentes com bicicletas, hospitais e emergências lotadas e Darcy e Lizzie se batem… e ela pensa que ele é pobre, gay e que Bingley é o parceiro dele.
Pausa para Lulu cair da cama rindo.
São tantos os desentendimentos para te deixar tonto tentando descobrir para onde está indo a história – e o efeito cômico geral é muito bom – que você nem se dá conta dos furos do roteiro.
É lá pela segunda parte do livro que as coisas desandam – ao menos se seu interesse no livro era ver uma versão moderna de Orgulho e Preconceito. É um pouco estranho ver Lizzie se sentindo tão confortável com Darcy (por causa de suas confusões iniciais), a ponto de tratá-lo como ‘melhor amigo’… E não são apenas os personagens que saem do que esperamos fosse sua personalidade de acordo com a obra original.
Algumas das situações-chave da obra de Austen são alterados para evitar grandes conflitos no romance entre Lizzie e Darcy. Wickham aparece por talvez uns cinco minutos, não convence ninguém, e podia ser completamente dispensado. Anne de Bourgh é aparentemente uma psicopata. Lydia se torna uma heroína. Darcy tem uma cobertura com espelhos no teto do quarto. E Lizzie em algum momento torna-se a princesa inerte à espera de seu cavaleiro de armadura brilhante, presa numa torre de marfim.
Acredito que Compulsively Mr. Darcy funcionaria melhor desvinculado de Orgulho e Preconceito. A história é divertida, tem algumas excelentes tiradas, mas esvazia completamente algumas importantes questões que são discutidas em Austen.
Mas, bem, não se pode ter tudo… e, ao menos, os Hurst não (traumatizam) adotam nenhuma criança. Amém por pequenas graças…
Ok. Mais uma variação de O&P. Não sei porque, mesmo com essa capa bonita, o livro não me chamou atenção… Mas agora depois da sua resenha, Luciana, acho que vou atrás dele. Tbm nem ando me interessando tanto por esse tipo de leitura agora porque tenho 3 do tipo me esperando, estou guardando para o mes do desafio para celebrar o aniversário de O&P ano que vem…Em todo caso, gostei. Obrigada por mais uma indicação 🙂
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