Hoje, daremos início a uma série de posts sobre a escritora inglesa Elizabeth Gaskell. Estamos participando da leitura e blogagem coletiva organizada pela Katherine Cox do Elizabeth Gaskell Blog. Para entender melhor, leia aqui o nosso primeiro post sobre o assunto e veja o cronograma de leitura.
Briografia (adaptada de Olívia Krahenbuhl, 1945)
Elizabeth Gaskell nasceu em 29 de setembro de 1810, no bairro londrino de Chelsea. Perdeu a mãe muito cedo, com apenas um mês de idade, e foi morar com a tia viúva Sra. Lumb. Seu pai, o Ministro William Stevenson, morreu em 1829.
Elizabeth casou-se em 1832, com o Rev. William Gaskell, pastor em Manchester. O interessante é que Mrs. Gaskell relata que suas bodas se realizaram na igreja de Knutsford, cujos paroquianos se reuniram para enfeitá-la de acordo com os costumes da região. Tal decoração consistia em espalhar areia vermelha no chão em frente às casas, e, com areia branca, fazer desenhos ou inscrições alusivos à solenidade sobre a areia vermelha. Elizabeth ainda menciona que no dia do seu casamento, nenhuma casa fiocu sem decoração e dentre as quadrinhas escritas, as mais frequentes eram as seguintes:
Long may they live,
Happy may they be,
Blest with content
And from misfortune free
Long may they live,
Happy may they be,
And blest with numerous
Pro-ge-ny
Após o casamento Elizabeth e William se dirigiram à casa em Manchester, onde William não apenas era pastor, mas também ocupava o cargo de professor de História e Literatura Inglesas. Nos anos seguintes, embora não tivessem filhos, foram abençoados com um casamento feliz. Os dois tinham os mesmos interesses, e o marido se interessava pelos êxitos literários da mulher. Por outro lado, Elizabeth era muito interessada e colaborava das obras sociais desenvolvidas pelas esposo em sua igreja de Cross Street.
Elizabeth Gaskell
Elizabeth e William tiveram seis filhos, sendo que o único filho, William, morreu quando bebê e uma bebezinha nasceu e mal sobreviveu ao primeiro dia de vida. Tiveram quatro meninas chamadas: Marianne (1834), Margaret Emily conhecida como Meta (1837), Florence Elizabeth (1842) e Julia Bradford (1846).
Marianne, Meta e Flossy
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Adorei o post, definitivamente Vranford tem mtoa a ver com sua juventude, e mto disso pode ser visto na séri tb, achei mto legal!!
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RAquel, e como tem! Eu pretendo escrever mais ao longo da semana!
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Amei o post. Vi duas séries adaptadas dos livros dela e fiquei completamente fascinada. Fiquei muito feliz de saber que Norte e Sul está sendo traduzido e será lançado ano que vem; não vejo a hora de ler!!!
Adoro escritores britânicos e suas histórias que, de forma muito interessante, estão ligadas com a sua forma de escrever.
Parabéns pelo post! Eu amo esse blog!!!
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Como bem sabe é um tipo de post de que gosto (escrevo sempre alguns).
Vou acompanhar os restantes, pois o tema promete.
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Rui, seja bem vindo! Você possui o livro de Gaskell? Ai em Portugal vocês possuem as traduções dos livros dela?
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Daiane, seja bem vinda! Junte-se à nós ! Vamos discutir Cranford a partir da semana que vem!
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assisti a Cranford e como amei as senhorinhas! as atrizes são ótimas!
procurei por uma edição em português e não encontrei. =(
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Você está sumida Letícia!
Olha, como eu publiquei no outro post sobre a Gaskell, a edição brasileira de Cranford é de 1946… quase impossível de se encontrar!
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