Jane Austen teria sido envenenada…

Durante o feriado prologando eu acabei lendo algumas notícias que falavam a respeito de um possível envenenamento de Austen. O arsênico teria sido a causa de sua morte. No entanto, como eu estava em Recife por causa do III Encontro Nacional da JASBRA, não possível escrever o post. Hoje, eu encontrei um texto em português sobre o lançamento do livro: The Mysterious Death of Miss Austen
 
Jane Austen, a famosa romancista britânica terá sido morta por envenenamento, quer devido a uma má prescrição médica, quer por intenções homicidas.
Quem o afirma é Lindsay Ashford, escritora de romances policiais. Segundo ela, a morte de Austen terá sido devido à ingestão prolongada de arsénico. Tudo começou quando Ashford foi morar para uma casa alugada que pertenceu ao irmão de Austen.
Lá, a novelista policial terá lido uma série de papéis de Jane Austen, de entre os quais uma carta que a mesma escreveu à sua sobrinha Fanny Knight, dizendo que teve a pele do rosto manchada de “negro, branco e de todas as cores erradas”.
Lindsday Ashford, que tem licenciatura em criminologia, associou os sintomas que Jane descreveu na carta, aos sintomas que são apresentados por envenenamento por arsénico.  “Depois de todas as minhas pesquisas acho que lhe foi prescrito um medicamento que continha arsénico. Quando se olha para a lista de sintomas dela (Austen) e se compara com os sintomas que o arsénico traz, há uma correlação incrível” afirmou a romancista em declarações ao jornal Herald Sun.
Ahsford acabou por esquecer tal hipótese durante uns tempos, até que ao se encontrar um uma grande fã de Jane Austen, esta perguntou-lhe se vira um caracol de cabelo que estava exposto pela sua casa. Aí descobriu que um casal americano (Henry e Alberta Burke), tinham comprado o dito caracol e que Henry, intrigado com a doença de Austen efetuou testes toxicológicos ao cabelo da escritora. Os resultados mostraram-se positivos e antes de morrer, Henry terá contado à fã com a qual Lindsay falou.
Jane Austen, famosa por romances como “Sensibilidade e Bom Senso”, “Orgulho e Preconceito”, “Emma”, “O Parque de Mansfield”, “Persuasão”, entre outros viveu uma vida tranquila na Inglaterra rural. Em 1816 o seu estado de saúde começou a mostrar-se fraco. A escritora ignorou esses sintomas, continuando a trabalhar nas suas histórias. Contudo a sua saúde foi-se deteriorando progressivamente ao ponto de ter que ficar acamada. Foi levada em Maio de 1817 a Whinchester para receber tratamento médico, no entanto sem sucesso. Austen morreu a 18 de Julho de 1817 com apenas 41 anos de idade.
Houve quem dissesse que a morte foi devido à doença de Addison, outros afirmam que foi o linfoma de Hodgkin. A morte por tubérculos bovina também faz parte das hipóteses.
Esta nova hipótese vem acrescentar uma nova teoria à morte prematura da famosa romancista. Se tal teoria se provar verdadeira, o arsénico em questão poderá sido receitado por um médico, visto que costumava prescrever-se para o remediar de várias moléstias. Caso o arsénico tenha sido utilizado com intenções homicidas, somente as pessoas com as quais a escritora habitava tê-la-ão assassinado (neste caso terá sido ou  a sua mãe, ou a sua irmã Cassandra, ou Martha Lloyd uma velha amiga de família).
“The Mysterious Death of Miss Austen” foi o romance lançado por Lindsay Ashford em Londres há algumas semanas atrás, no qual explica a sua teoria com base nos seus testemunhos e nos trabalhos de pesquisa que efetuou sobre o caso.

Fonte: academia.comunicamos.org
Leia aqui o texto em inglês.