OS DIREITOS DOS HOMENS E OS DEVERES DAS MULHERES

Artigo de Stephanie Savalla, publicado na Revista Literausten, edição 01/2017.


Atualmente, o argumento mais utilizado por indivíduos a fim de justificarem o
desinteresse na leitura de Jane Austen é o de que sua obra seria classificada como “águacom-açúcar”. Essa definição se baseia no fato de suas narrativas focarem em amor e
casamento – algo que, por si só, já não apresenta um caráter imparcial, mas uma forte
crítica baseada em conceitos limitados e, por vezes, equivocados. A ideia do casamento
encontra-se totalmente entrelaçada a do “felizes para sempre” dos contos de fada, e a
imagem do amor vem sendo massivamente utilizada para menosprezar uma obra de ficção;
quando, na realidade, o foco deveria estar na maneira como esses temas são abordados.
Esta reflexão levou Lloyd W. Brown (1973) a questionar se o fato de Austen abordar os
temas amor e casamento significa que a autora aceita a forma convencional como estes
costumavam ser tratados naquela época. A resposta é um grande não. Clique aqui para continuar a leitura a partir da página 79 do arquivo.

Deixe um comentário